Paris é objetivo do triatlo português: Ambição e esperança para 2024

Paris é objetivo do triatlo português: Ambição e esperança para 2024

O ano de 2022 está prestes a terminar e foi positivo para o triatlo português, já focado nos Jogos Olímpicos de 2024. A primeira das duas fases de qualificação está em marcha e, embora ainda nenhum português tenha garantido presença na competição a disputar em Paris, o objetivo é tentar superar a representação lusa em Tóquio’2020, que foi de três elementos.

Um deles foi João Silva. Aos 33 anos, é um dos mais experientes triatletas portugueses e almeja a sua quarta presença olímpica. "Este ano correspondi ao que me propus. Agora é continuar no mesmo registo. Esperar que tudo corra bem, sem lesões, e continuar o bom trabalho", explicou, a Record. Nono colocado na etapa final da Taça do Mundo, em Abu Dhabi, no final de novembro, João Silva finalizou a competição como 11º da geral e faz um balanço muito positivo: "Ficou dentro das expectativas, mas pouco antes dessa prova tive uma lesão grave que me deixou dúvidas. Felizmente correu tudo bem e estou muito contente."

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Também a trabalhar com Paris no horizonte está Ricardo Batista, que aos 22 anos sonha com a primeira presença olímpica: "Fiz uma uma época bastante positiva e espero que 2023 seja um ano sem azares, que corra ainda melhor. Quero alcançar bastantes pontos olímpicos e voltar a andar no top-10 do circuito mundial".

Na vertente feminina, Maria Tomé ambiciona ajudar o triatlo luso a fazer história. "Se eu e a Melanie Santos conseguirmos o apuramento, será um feito único, levarmos duas mulheres aos Jogos. E se for na estafeta também", assume a triatleta de 21 anos. Após "um ano bastante duro", Maria Tomé fechou-o com um 14º lugar no Mundial de sub-23: "Não correu totalmente como eu queria, mas foi bastante bom, é sempre um grande resultado." 

Modalidade com muito para crescer em Portugal

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Em Portugal, o triatlo não tem o protagonismo que tem noutras paragens. mas potencial não falta. "Há muitas coisas em que podemos evoluir. Temos muitos jovens com qualidade e esperamos que continuem a fazer o seu trajeto com trabalho e humildade, para que consigam os seus objetivos ", analisa João Silva. Dois desses jovens são, precisamente, Maria Tomé e Ricardo Batista. E este vê uma ‘luz ao fundo do túnel’. "O triatlo um grande salto, já temos um 5º lugar nos Jogos Olímpicos. Estamos no bom caminho para termos cada vez mais apoios", assume, elogiando, neste âmbito, o contributo dos Jogos Santa Casa.

Por André Antunes Pereira
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