Clara Pinto Correia, 65 anos, escritora, bióloga e professora universitária, foi encontrada morta na sua casa em Estremoz esta terça-feira, avança o Correio da Manhã.
Numa mensagem no site da Presidência da República, o Presidente da República Marcelo Revelo de Sousa apresentou à família, amigos e admiradores "os seus afetuosos sentimentos, consternado pela sua partida prematura". "Clara Pinto Correia juntava à alegria de viver, uma inteligência e um brilho que se expressaram na intervenção oral e escrita, no magistério científico e na comunicação com os outros. Não deixou nunca ninguém indiferente. Daí o sentido de ausência por todos partilhado neste momento", pode ler-se na nota.
Figura influente da sociedade portuguesa, nos últimos anos tinha-se afastado do palco mediático e vivia em Estremoz, no Alentejo. "Fiquei sem emprego, sem qualquer espécie de trabalho. Primeiro que começasse a receber o subsídio de desemprego foram quase dois anos. Nas filas da Segurança Social olhavam para mim de esguelha. A minha senhoria da casa no Penedo [perto de Colares, Sintra] pôs-me uma ordem de despejo. Há 30 anos que lhe arrendava a casa e dava-me lindamente com ela", revelou com mágoa numa entrevista à revista 'Sábado', em janeiro de 2025.
Clara Pinto Correia licenciou-se em Biologia pela Universidade de Lisboa e doutorou-se pela Universidade do Porto, iniciando uma carreira universitária e de investigação no domínio da Embriologia no Instituto Gulbenkian de Ciência e nos Estados Unidos.
Em 1984 editou o seu primeiro livro, o romance 'Agrião', mas ganhou notoriedade com 'Adeus Princesa', que deu origem a um filme.
Filha de José Manuel Pinto Correia e de Maria Adelaide da Cunha e Vasconcelos de Carvalho Amado, é irmã da jornalista Margarida Pinto Correia.
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Recorde a entrevista da escritora à revista 'Sábado' publicada em janeiro
Figura influente da sociedade portuguesa, tinha-se afastado do palco mediático e vivia em Estremoz. Tinha 65 anos.
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