O Conselho de Redação (CR) da TSF critica duramente a administração do Global Media Group (GMG) a quem acusa de "intromissão na área editorial", segundo a ata da reunião do CR suspensa a 5 de dezembro e concluída quinta-feira, 21 de dezembro, à qual o Negócios teve acesso.
O CR indica que "depois da anunciada redução para quase metade dos profissionais da rádio, foram os membros eleitos informados de que, a partir de agora, todos os programas que tenham a participação de colaboradores externos à TSF ficam em "pausa", por indicação da administração, alegando com 'a entrada de uma nova direção' na TSF para 'breve'".
"Nunca a TSF esvaziou a programação antes da entrada de uma nova direção e muito menos por decisão imposta pela administração, no caso, a uma direção demissionária. Sabendo-se que "suspensos da antena" não passa de um eufemismo para retirados da antena", pode ler-se no documento.
O Conselho de Redação frisa que "as decisões editoriais - como sucedeu sempre na TSF - são responsabilidade da direção com o respetivo pelouro. Não é admissível uma ingerência da administração que, tal como esta, coloca em causa a liberdade de ação de uma direção que, embora demissionária desde o dia 12 de dezembro, não fica com as suas capacidades editoriais eliminadas".
"Para lá de um assustador empobrecimento da antena, a questão inaceitável que tudo isto levanta é o facto de, neste interregno entre direções, ser a administração da GMG a pretender assumir o controlo editorial da TSF", acusa o CR. E, vai mesmo mais longe, alertando para que "nada garante que, por esta forma ou outra, a ingerência não continue no futuro".
"A isto - só por si uma linha vermelha que jamais se admitiu que um dia pudesse ser ultrapassada na TSF - junta-se o acentuar da degradação das condições de trabalho, com o fim do serviço da AFP, uma das ferramentas essenciais para o funcionamento de uma redação como qualquer jornalista sabe".
"É assim, com enorme preocupação e indignação, que os membros eleitos do CR constatam aquilo que pode definir-se como um processo de autodestruição da rádio que está a ser levado a cabo pela administração. Logo, não podem deixar de condenar expressamente a ingerência da administração que se tem processado", conclui o documento.
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