O último balanço provisório de vítimas do tremor de terra que atingiu esta madrugada o sul da Turquia e o norte da Síria aumentou para 1.340 mortos sendo que as autoridades alertam que o número pode ser ainda mais grave devido ao grau de destruição.
O tremor de terra, com uma magnitude de 7.8 na escala de Richter ocorreu na Turquia, atingindo a zona de fronteira entre os dois países. Um novo sismo, de 7.6 na escala de Richter, voltou mais tarde, durante a manhã, a abalar a região. Inicialmente a Reuters avançou que o abalo teria sido de 7.7 na escala de Richter. No entanto, a agência de desastres do sul da Turquia confirmou depois que o segundo sismo que atingiu o país teve uma magnitude de 7.6.
O presidente turco afirmou esta segunda-feira que pelo menos 1014 pessoas morreram e 5383 ficaram feridas na Turquia. Na Síria, 326 pessoas morreram e registam-se mais de 1000 feridos.
Na cidade turca de Adana há registo de muitos edifícios destruídos e no lado sírio centenas de pessoas continuam incomunicáveis.
O Governo português expressou a sua total solidariedade ao Governo e ao povo turco e lamentou os efeitos do sismo na Turquia que vitimou também centenas de pessoas na Síria. "Estamos chocados com as notícias que chegaram da Turquia esta manhã sobre o terrível terramoto. O Governo Português manifesta a sua total solidariedade com o povo e o Governo da Turquia", publicou o Ministério dos Negócios Estrangeiros na rede social Twitter.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, manifestou as condolências ao presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, e disse estar "pronto para prestar a assistência" ao país. "Desejo uma rápida recuperação a todas as vítimas. Estaremos ao lado do povo neste momento difícil", escreveu Zelensky numa publicação do Twitter.
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, revelou que 45 países já ofereceram ajuda para a busca e resgate de vítimas.
(notícia atualizada às 12h28)
Por Correio da Manhã e Record