Os vários ataques com arma de fogo ocorridos esta noite em Paris causaram cerca de 150 mortos e ainda mais feridos, segundo fontes policiais. O Presidente François Hollande teve mesmo de ser evacuado do Stade de France, onde decorreu o França-Alemanha, na sequência das explosões que aconteceram perto do recinto - onde se viveu também um cenário de pânico. O Estado islâmico reivindicou o ataque e diz que os próximos alvos são Roma, Washington e Londres.
Houve ainda uma situação de tomada de reféns na sala de espetáculos Bataclan, no XI bairro de Paris, na avenida Voltaire (a capital francesa está dividida em 20 bairros). A polícia conseguiu entrar na sala mas há relatos de pelo menos 100 mortos só neste local.
Os ataques registados hoje à noite em Paris foram conduzidos em sete pontos diferentes da cidade, segunda fonte próxima do inquérito, citada pela AFP. De acordo com a France Presse, os ataques foram conduzidos por um 'kamikaze' no Estádio de França no norte da capital, na sala de espetáculos Bataclan (centro de Paris) onde ocorreu uma tomada de reféns, bem como em cinco bairros do centro Paris muito frequentados às sextas-feiras à noite, em bairros próximos da Praça da República, uma zona próxima do jornal Charlie Hebdo, onde ocorreu um ataque em janeiro.
Os sete locais onde se deram os ataques são: Stade de France, na Gare Du Nord, no restaurante Petit Cambodge, no bar Le Carrilon, no Bataclan Concert Hall, no Belle Equipe Bar, em Les Halle.
O presidente francês já falou ao país, confirmando o fecho das fronteiras e declarando o estado de emergência.
A polícia gaulesa garante que quatro terroristas morreram no ataque ao Bataclan, sendo que três deles perderam a vida ao acionar explosivos que traziam consigo. A AFP garante que há três cadáveres de terroristas encontrados nas imediações do Stade de France.
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