Para quem está habituado a trabalhar com smartphones normais (leia-se 'retangulares' e com dimensões comuns), a utilização de um dobrável pode ser meramente entendida por um capricho de quem é apaixonado pela tecnologia e pode ter uns euros a mais (muitos!) para investir. Não há nada de errado nisso, mas assim que pegamos e desfrutamos de um Galaxy Z Fold7 a experiência é de tal forma interessante que até nos é difícil voltar ao antigamente. Por "antigamente" queremos dizer aos telemóveis 'standard'.
Nesta versão, a Samsung entrega um dobrável que só se sente como dobrável quando o abrimos. Porque em tudo o resto é um telemóvel dito normal. É leve (215 gramas) e fino (4,2 mm quando aberto e 8,9mm quando fechado), encaixando de forma perfeita na nossa mão para o utilizarmos de forma regular. O único problema neste aspeto é se formos algo 'trapalhões', pois neste tipo de modelos é difícil protegê-lo com uma capa como sucede noutros.
Ainda assim, há que referir que este é um dos mais robustos telemóveis que já utilizámos, tanto pela confiança que a dobradiça nos inspira como pela consistência global dos materiais utilizados. Uns materiais que inspiram um certo toque de luxo, especialmente quando tocamos e sentimos o Z Fold7 nas nossas mãos. Não se vai destacar na multidão, mas ao perto é um regalo.
Do ponto de vista da utilização, quando o temos aberto é possível funcionar numa espécie de trabalho 2 em 1, com duas aplicações abertas em simultâneo. Isso é especialmente útil quando estamos a realizar algum tipo de trabalho que nos obriga a cruzar dados sem perder o tempo de navegar de aplicação em aplicação.
Um dos aspetos mais chamativos do ponto de vista visual é o conjunto de tripla câmara que temos na parte traseira. Para lá de chamativo, comporta-se muito bem tanto nas fotos como em vídeos. Contudo, não se espere um trabalho extraordinário em comparação com modelos mais focados neste particular.
O Galaxy Z Fold7 é um telemóvel incrível. Mas tem os seus defeitos. Um dos maiores, na nossa opinião, foi a notória falta de capacidade de arrefecimento. E nem o usámos naquelas semanas de maior calor! Ao fim de alguns minutos de maior utilização, com temperaturas ambiente que nem chegavam aos 30ºC, o Fold7 simplesmente ficava a ferver... Outro ponto a melhorar é o da bateria, tanto pela sua capacidade (4400 mAh) como a velocidade de carregamento (25W). Durará sensivelmente um dia de utilização regular, mas tende a diminuir de forma drástica se usarmos de forma intensiva. Nada de grave, mas talvez se esperasse um pouco mais de um modelo tão exigente do ponto de vista do preço (já lá iremos).
E depois o elefante na sala, especialmente para o mercado português: 2.109 euros é um preço muitíssimo elevado para a nossa realidade.
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