Luciano Gonçalves quer maior abertura: «Sociedade tem de olhar para o árbitro como uma pessoa»

Luciano Gonçalves
• Foto: Pedro Ferreira

Luciano Gonçalves, presidente do Conselho de Arbitragem (CA) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), defendeu este sábado uma maior abertura do setor e garantiu que o organismo que lidera está e vai continuar a trabalhar nesse sentido. 

“Há décadas que a arbitragem estava muito fechada, temos de nos abrir, a sociedade tem de olhar para o árbitro como olha para o treinador, jogador ou dirigente, olhar para o árbitro como uma pessoa. Mas também não pode haver um excesso de exposição, pois se assim for a sociedade vai-se aproveitar da humildade em explicarmos as nossas posições”, disse o dirigente, num painel do último dia do Portugal Football Summit, no qual foi entrevistado por Filipe Dias, editor executivo de Record.

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O líder do CA lamenta, com "desilusão", o constante clima de crispação no futebol português, mesmo com novas lideranças.  "Gostaríamos de ter um futebol mais tranquilo e positivo, pois temos pessoas muito mais preparadas na liderança dos clubes, que infelizmente acabam por ir pelos mesmos caminhos do passado, continuamos a focarmo-nos muito na arbitragem, a desculpabilizar-nos muito com a arbitragem”, apontou, pedindo ainda punições mais duras para os dirigentes. “Os regulamentos disciplinares deveriam ser mais punitivos, para que de uma vez por todas pudéssemos acabar com isto. As nossas penas ainda são muito diminutas, o Regulamento Disciplinar é feito pelos clubes… mas tenho muito orgulho nos árbitros, nos jogadores e nos dirigentes portugueses, não acho que lá fora sejam melhores, temos é de olhar para o global”, sublinhou.

Por Record
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