Pedro Proença pendurou o apito de árbitro na quinta-feira após uma longa carreira que findou com a presença no Mundial de Clubes. Em entrevista ao "Expresso", o ex-juiz lisboeta vincou as suas convicções, algumas já conhecidas do grande público.
"Sou do Benfica, heterossexual e de esquerda", referiu o antigo juiz, naquela que é a chamada de capa no semanário, explicando:
"Todos nós temos as nossas convicções: religiosas, políticas, clubísticas. Uma coisa é certa: o Pedro Proença sempre que vestiu o equipamento de árbitro foi na função de árbitro que dirigiu o jogo, com os seus defeitos e capacidades. Quando me perguntaram qual era a minha preferência clubística, eu podia ter sido desonesto intelectualmente e dito que o meu clube, com todo o respeito, era o Vitória da Picheleira. E, se calhar, as pessoas, quando analisassem as minhas performances, já o fariam de outra forma. Mas não o fiz porque sou uma pessoa honesta, vertical. Assim como sou heterossexual, assim como, em termos políticos, venho de uma geração pós-25 de Abril, de esquerda. Não tenho de o esconder. Podia ter evitado ter dito que era do Benfica? Podia. Mas não era honesto".
Proença sublinhou ainda: "Nunca assisti, nunca fui abordado, de forma direta ou indireta" a qualquer forma de corrupção, algo impossível de suceder com o ex-senhor do apito lisboeta.
"Sou incorruptível. Há coisas que os meus pais me ensinaram que não se quebram. Valores como trabalho, dignidade humana, seriedade, honestidade".
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