Francisco Teixeira da Mota, advogado de Rui Pinto, considerou "expectável" a condenação do pirata informático a quatro anos de prisão, com pena suspensa, no caso Football Leaks, e salientou que o tribunal teve em conta a posterior colaboração do hacker com as autoridades.
"Decisão expectável. Sobre o arguido, há neste acórdão partes com que concordamos e com outras não. Há matéria que não devia ter sido dada como provada e outras que sim. Ele não contava ser absolvido mas esperava que fosse tido em conta o serviço público que prestou. Recurso? Vamos analisar a decisão e ver o que vamos fazer. É um sinal positivo para o trabalho que o Rui Pinto desenvolveu para o interesse público o facto de não haver pena efetiva", começou por dizer aos jornalistas, à saída do Campus de Justiça, depois da leitura da sentença, acrescentando: "Penso que a colaboração com as autoridades foi tida em conta nesta decisão. Não se podia nunca era contar com a absolvição. (...) Desde o princípio que sabemos que a situação dele não é ortodoxa, ele reconhece que cometeu crimes. O que parece é que o tribunal soube olhar para isso."
Questionado sobre a lei da amnistia, que permitiu a Rui Pinto ser amnistiado de 79 crimes, Francisco Teixeira da Mota disse que sempre as achou "simpáticas": "Muitas vezes as penas de prisão são excessivas. Nos EUA, as amnistias são feitas para tirar pessoas da prisão. Cá acha-se que é um perigo muito grande."
O advogado não quis revelar em pormenor como vive hoje em dia Rui Pinto, lembrando que este "está numa situação de testemunha protegida, onde não se pode saber onde está e onde vai."
Coletivo de juízes justifica marcação dessa data com a "não exclusividade de membros do coletivo de juízes", que contam com outros processos de caráter mais urgente.
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Além de ter deixado 'cair' dois dos 241 crimes pelos quais o pirata informático é acusado
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