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A União Desportiva Vilafranquense (UDV) foi fundada a 12 de abril de 1957 na sequência da fusão de quatro emblemas de Vila Franca de Xira - Grupo de Foot-Ball Operário Vilafranquense, Águia Sport Club Vilafranquense, Hóquei Clube Vilafranquense e Ginásio Vilafranquense - mas poderá ter o seu ponto final no próximo dia 15 de novembro.
O emblema ribatejano agendou uma assembleia-geral para esse mesmo dia, a partir das 20h30, no Pavilhão José Mário Cerejo, pedindo aos sócios que se debrucem sobre três pontos. O primeiro dos quais aponta a "deliberar sobre a suspensão da atividade desportiva" do clube, sendo que o segundo dos pontos antecipa, desde logo, a possibilidade de "constituição de uma nova associação desportiva, herdeira da União Desportiva Vilafranquense".
O clube vive uma situação de impasse há cerca de uma década, sendo gerido por uma Comissão Administrativa desde então, que é encabeçada neste momento por Márcio Oliveira. A dívida ao Fisco e Segurança Social é superior a 900 mil euros e impede apoios da autarquia à UDV, dificultando ainda mais a situação do emblema com mais de seis décadas e onde cresceram para o desporto António Carraça (futebol), Pedro Alves (hóquei em patins) ou Ana Catarina (futsal). Refira-se que são 500 as crianças que praticam desporto todas as semanas com a camisola da União Desportiva Vilafranquense, do futebol ao futsal, do hóquei em patins ao basquetebol, passando também pela patinagem artística e também secção náutica.
No terceiro ponto a votação está a possibilidade de cedência à SAD que gere o futebol do Vilafranquense desde agosto de 2013 dos 10 por cento das ações que estão na mão do clube. Como Record noticiou em janeiro, a fusão com o União de Santarém foi pensada, tal como a hipótese de deixar Vila Franca de Xira e procurar outra sede.
A SAD presidida pelo antigo internacional português Henrique Sereno e que tem o empresário brasileiro Rubens Takano Parreira como investidor não está contente com as infrasestruturas de que os ribatejanos dispõem. Desde a subida inédita aos escalão profissionais, em 2019, o Vilafranquense é obrigado a jogar fora da sua casa, o Campo do Cevadeiro, face à falta de condições para receber um jogo da Liga Sabseg. Desde então, os unionistas atuam no Municipal de Rio Maior, a 50 quilómetros de Vila Franca de Xira, como casa emprestada, uma situação que afastou os adeptos da equipa e tem deixado descontente o investidor, que entrou na SAD em janeiro de 2020.
Apesar de várias conversas com a autarquia socialista, presidida hoje por Fernando Paulo Ferreira, não existe sequer um projeto, e muito menos uma data para o arranque das obras no novo estádio. O presidente da autarquia deixou o desejo, em julho último, sobre a possibilidade de lançar o projeto em 2022 mas é garantido que este só verá a luz do dia em 2023, como o nosso jornal adiantou.
A vontade da Direção da SAD, presidida por Henrique Sereno, é partir para Norte e cortar, de vez, a ligação a Vila Franca de Xira, à semelhança do que aconteceu com o Belenenses e o BSAD. Depois de vários contactos com clubes e proprietários de estádios um pouco por todo o país, o Estádio do Desportivo das Aves é uma possibilidade para passar a ser a sede da SAD caso os sócios digam 'sim' à proposta de 500 mil euros por 10 por cento das ações.
Record contactou Henrique Sereno, na tentativa de obter esclarecimentos sobre o processo, mas o presidente da SAD ribatejana escusou-se a tecer quaisquer comentários "até dia 15", data da assembleia geral. Márcio Oliveira, que encabeça a Comissão Administrativa do clube, garantiu ao nosso jornal "só falar perante os sócios".
Por Flávio Miguel SilvaJogo da 9.ª jornada da 2.ª Liga volta a ser em casa emprestada
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