Henrique Sereno assume hipótese de ter 'casa' em Alverca e aponta: «Temos menos 7 a 10 pontos por não jogar em casa»

• Foto: Vítor Neno

R - Jogar em Alverca foi alguma vez uma possibilidade real mesmo tratando-se do estádio de um rival?

HS – As relações que temos entre a nossa SAD e a do Alverca são muito boas. Não temos nenhum problema. Se fosse construído aqui o nosso estádio e fossemos jogar a Alverca não veríamos isso com maus olhos, enquanto fosse construído o estádio. A direção do Alverca acho que também não veria essa situação com maus olhos. Seria até bom para a cidade, que é próxima de Vila Franca de Xira. Esse é o menor assunto de todos. Só estamos preocupados com a construção do novo estádio. Jogar em Alverca seria bom para a Câmara de Vila Franca de Xira. Penso que as relações nunca foram boas [com o Alverca] e penso que nunca foi assim até hoje. O nosso trabalho de casa entre a nossa SAD e a do Alverca já foi feito. Agora é uma questão de resolver o problema principal.

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R – A reunião com o Alverca foi intermediada pela autarquia?

HS – A Câmara teve um ponto a dizer. Sabia da reunião e está a par da situação.

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R - Luís de Sousa, diretor-geral do Vilafranquense, disse que ao abrir o Estádio de Rio Maior para um jogo o Vilafranquense perde em média 2 mil euros. O que lhe pergunto é se a equipa vai deixar de lá jogar a partir da próxima época ou não há alternativas melhores no imediato?

HS – Não podemos dizer que não vamos jogar. Só podemos é agradecer tudo a Rio Maior e à DESMOR, que é a empresa que trata do estádio. Se não fossem eles, nem teríamos campo para jogar. Hoje é muito difícil ter um estádio licenciado pela Liga Portugal. A possibilidade maior para a próxima época que temos é mesmo jogar em Rio Maior. Tem tudo aprovado. Agora, é claro, é mais dinheiro que vamos perder. A grande questão aqui são os adeptos. Temos, à-vontade, menos 7 a 10 pontos, em média, por não jogar em casa. O fator-casa nesta 2ª Liga é determinante. Com o Varzim não fizemos um bom jogo mas, certamente, se fosse no Cevadeiro os adeptos galvanizariam a equipa. Seria muito diferente. Além deste, houve outros jogos. O mais importante é que os adeptos possam estar próximos do nosso estádio e dos nossos jogadores. Isso nunca vamos ter em Rio Maior.

Por Flávio Miguel Silva e Vasco Antão
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