UM GOLO de José Manuel, já em período de descontos, colocou domingo o Paços de Ferreira na quinta eliminatória da Taça de Portugal. O tento do número 16 dos nortenhos, entrado aos 70', foi um verdadeiro murro que deixou «KO» o Futebol Benfica, numa altura em que os pacenses estavam reduzidos a dez (expulsão de Chico Fonseca, por acumulação de amarelos) e todos aguardavam pelo prolongamento. Cansada, a equipa da III Divisão já não teve forças nem tempo para chegar ao empate.
O encontro foi disputado com muita luta e empenho. O maltratado relvado – perdão, lamaçal – não permitiu lances de grande recorte técnico. Foram muitas as vezes em que os artistas escorregaram. Mesmo assim, a primeira parte foi interessante, graças à várias oportunidades de golo criadas pelas duas formações. Nesse período, os lisboetas ainda conseguiram oferecer alguma réplica.
O Paços de Ferreira, desfalcado de alguns habituais titulares, apresentou várias novidades, como o regresso de Leonardo, após três meses afastado da equipa, e a estreia oficial de Chico Fonseca, recuperado. Disposta em 4x3x3, a turma de José Mota mostrou bom entendimento e que sabe trocar a bola, pese as dificuldades impostas pelo terreno. E entrou a dominar. Logo aos 8', Everaldo (bela exibição) rematou à entrada da área, mas Paulo Silva respondeu com excelente defesa, atirando para canto. Cinco minutos depois, João Armando, só com o guarda-redes pela frente, falhou incrivelmente.
Curiosamente, foi o "Fofó" que conseguiu introduzir a bola na baliza, por Semedo II, assistido por Rui Pedro. Mas o árbitro Teixeira Correia anulou o golo, por fora-de-jogo do avançado. Uma decisão que nos pareceu correcta. Este lance, aliás, espevitou os da casa, que conseguiram importunar os pacenses mais vezes, quase sempre pelo irrequieto Semedo II. Perdulária esteve a formação da I Liga, que não soube aproveitar os brindes e os espaços concedidos pelos da casa.
Na segunda parte, José Mota mexeu na equipa: aos 51', lançou um avançado (Paulo Vida, um dos melhores marcadores da equipa) e tirou um médio (Alfredo Bóia), alargando a frente de ataque. Neste período, mandaram os primodivisionários, que, no entanto, não tiveram imaginação para ultrapassar a desgastada equipa da casa. O futebol, nessa altura, desceu muito de qualidade.
E, quando já todos aguardavam pelo prolongamento, José Manuel apontou o golo que decidiu a partia, surgindo rápido na área, a aproveitar um mau alívio de um defesa lisboeta, numa jogada iniciada por Coluna. Apesar de tudo, foi um triunfo justo para a equipa que mais e melhores argumentos mostrou.
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