Uma equipa blindada. À boa maneira da Linha de Torres Vedras, o Torreense, que prepara a sexta edição da Toinha Cup, em homenagem a António Vicente (Toinha), antigo jogador, treinador e presidente do clube, dá primazia à defesa para partir para o ataque e garantir o sucesso. Disso mesmo dão conta Vítor Martins, novo treinador da equipa, e Javi Vázquez, lateral-esquerdo de 24 anos que na época passada, em 36 jogos, fez 4 golos e 6 assistências.
"Queremos dar um passo em frente. Não é que sejamos melhores, mas queremos fazer melhor. Temos que ser uma equipa com a humildade de reconhecer a valia do adversário, mas com a arrogância de conseguir ser melhores. Sem bola, seremos uma equipa sólida, coesa, consistente defensivamente. Depois, trabalharemos para sermos competentes nas transições e capazes na construção e finalização, assim como nas bolas paradas, ofensivas e defensivas. Acima de tudo, seremos uma equipa competitiva", assumiu o técnico de 39 anos que construiu a carreira como adjunto do FC Porto B e comandou Leixões, Ac. Viseu e Feirense e recusa colocar a fasquia demasiado alta, sem abdicar de ter ambição: "Tive uma mudança de clube, de região, de cultura, mas estou muito bem aqui em Torres Vedras. E a 2.ª Liga é a minha liga. Se quero deixá-la no fim da época e levar o Torreense à 1.ª? Vou querer é ganhar os jogos todos. Agora, não vamos perder o foco a pensar no que pode acontecer em maio. Queremos aproveitar este jogo de sábado para corrigir o que houver a corrigir, para estarmos melhor com o Sporting B, depois em Faro, com o Académico e daí por diante. Se no final tivermos festa, um 2.º Carnaval, melhor ainda. Mas este jogo com o Mérida é um primeiro contacto com os adeptos, é importante sentir esse abraço. Temos um grupo forte, ninguém caiu aqui de pára-quedas, vamos ser competentes e muito competitivos."
Já Javi Vázquez fez um balanço positivo da pré-época em que teve de se adaptar a "uma nova equipa técnica, novos modelos, noso jogadores". "Vamos ser uma equipa compacta, temos bons jogadores tática e tecnicamente. Requer algum tempo assimilar os novos processos, mas vamos ser muito competitivos e vamos deixar a pele em campo. Na época passada, como lateral, jogava quase como extremo. Agora, é outro sistema, não dá tantas liberdades ofensivas, mas o mister deu-me confiança para continuar a fazer assistências e tudo o mais", assegurou o defesa espanhol, que manifestou a sua confiança em conseguir a subida: "Vamos lutar e dar tudo do princípio ao fim, temos essa ambição."
Por Mário DuarteAvançado do Torreense prometeu continuar a trabalhar para chegar um dia à equipa principal
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