Bernardo Silva considera que os jogadores, na Liga portuguesa, são recompensados por se atirarem ao relvado. Numa comparação com o que sucede na Premier League, o médio do Manchester City fala num problema cultural existente no nosso país.
"Não vou mentir e dizer que [o campeonato português] está ao mesmo nível [do inglês]. O português tem muita manha. No sul da Europa, não só o português, mas também o italiano. Atiram-se para o chão, mas isso é um problema que devia ser controlado de outra forma. É como os miúdos de cinco anos, tem a ver com a educação. Porque se for ver, os portugueses que jogam na liga inglesa não se mandam para o chão. É culpa de todo um sistema que tem de se educar. Qual a autoridade mais direta? É o árbitro. Eu mando-me para o chão uma vez, o árbitro não apita, eu mando-me para o chão duas vezes, o árbitro não apita, à terceira eu já não me mando para o chão. Em Portugal, os jogadores mandam-se para o chão uma vez, mandam-se para o chão duas vezes, portanto mandarem-se para o chão recompensa. Esta pequena ideia do contactozinho, de ser tudo apitado, faz com que o nosso futebol depois se torne muito chato", analisou o internacional português numa entrevista a Fátima Campos Ferreira no programa 'Primeira Pessoa', da RTP.
Questionado sobre as inúmeras polémicas com arbitragem em Portugal, Bernardo Silva diz que "também" as há em Inglaterra: "As grandes decisões falam-se em todo o lado. O que faz o futebol mais atrativo em 90 minutos é estar sempre a andar. Em Portugal está sempre parado, porque alguém se manda para o chão e o árbitro pára."
No entanto, mesmo com tantos problemas no futebol nacional, Bernardo Silva nem por isso perde a vontade de regressar: "A minha paixão pelo meu país, pela minha família, pela Seleção e pelo Benfica é muito grande que não se mede por as coisas estarem um desastre. Vou querer sempre voltar, independentemente disso."
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