Há pouco menos de um ano, Márcio Madeira preparava-se para festejar a subida à 1.ª Liga, ao serviço do Moreirense, e hoje joga na 2.ª Divisão Distrital da AF Setúbal, com a camisola do Vasco da Gama de Sines, num regresso às origens motivado por um drama familiar.
A estreia, no último domingo, frente ao Alcacerense, não teve o final desejado pelas gentes de Sines (empate sem golos), mas Márcio Madeira saiu do campo emocionado. “Há muito tempo que não se via tanta gente no Municipal. Até tive direito a uma faixa, onde se lia bem-vindo a casa”, conta o médio, que não esconde a emoção.
Mas afinal o que levou um jogador com provas dadas no escalão principal – onde representou o Nacional durante duas épocas – a decidir-se por representar uma formação dos Distritais? “Em dezembro último, e depois de anos de sofrimento, perdi a minha mãe, que era a minha melhor amiga e o meu grande amor. Pensava que psicologicamente era mais forte do que na realidade sou e não consegui superar esse infortúnio”, confidencia Márcio Madeira.
“Uma vez que não queria enganar ninguém, solicitei a rescisão do contrato que me ligava ao Farense. Não estava ali de corpo e alma, não reunia condições para render o que posso. Recebi convites de clubes da 2.ª Liga, mas entendi ser o momento de voltar a casa”, explica.
Para Márcio Madeira, “o dinheiro não é tudo na vida”. “Nesta altura, sou mais feliz ao lado do meu pai [o antigo avançado Vítor Madeira, que passou por V. Setúbal, Estoril e Marítimo], da minha irmã e irmão (ambos mais velhos) e dos amigos. Tomei uma decisão ponderada e consciente. Não fazia sentido ir para longe, pois preciso desta gente”, frisa.
A equipa do Vasco da Gama de Sines “é quase como que uma segunda família”. “Joguei com muitos dos meus atuais colegas nos escalões de formação e conheço-os bem, alguns são do meu bairro”, refere.
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