«Não nos pagaram para perder por muitos... os outros sim»: campeonato açoriano envolto em polémica

O Clube Operário Desportivo ameaça avançar com uma providência cautelar contra a Associação de Futebol de Angra do Heroísmo (AFAH), por considerar que a verdade desportiva do Campeonato de Futebol dos Açores está em causa.

A prova, que promove para o Campeonato de Portugal, terminou no último domingo, com o Lusitânia, da ilha Terceira, a sagrar-se campeão em igualdade pontual com o Operário (44 pontos), mas com mais 14 golos marcados. Ora, a formação da ilha de São Miguel contesta a verdade desportiva e aponta baterias ao FC Calheta, último classificado.

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A formação da ilha de São Jorge jogou nas últimas três jornadas com os dois líderes: em Angra do Heroísmo, perdeu por 18-0 diante do Lusitânia; tendo perdido por 9-0 frente na receção ao Operário. No final do encontro, um dos jogadores do Calheta terá dito "Não nos pagaram para perder por muitos... os outros sim", frase que consta do relatório do árbitro da partida.

"O Operário já fez uma exposição ao Conselho de Disciplina da AFAH [organizadora do campeonato] e à Federação Portuguesa de Futebol", revela o comunicado do clube de São Miguel. Em reação, o Lusitânia emitiu um comunicado repudiando as declarações do jogador do FC Calheta reproduzidas no relatório do árbitro, adiantando que avançou judicialmente contra o atleta pois "não pactua nem com o falseamento da verdade desportiva, nem com as brincadeiras de garoto".

Da parte da AFAH, foi aberto um processo de averiguações ao encontro Calheta-Operário, pelo que a atribuição do título de campeão ao Lusitânia está condicionada, enquanto decorre o processo.

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Por André Martins
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