Víctor Orta, diretor desportivo do Sevilha, abordou os temas recentes do mercado de janeiro em conferência de imprensa, um dos quais o caso Bozeník. Como demos conta, o avançado eslovaco chegou a deslocar-se até à Andaluzia, mas a transferência não se concretizou.
"Penso que anteontem chegámos a acordo com o Boavista e começámos a redigir os contratos. Isso chegou à imprensa portuguesa e depois recebemos dois requerimentos judiciais de apreensão de dinheiro de dívidas que o Boavista tem com terceiros. E o dinheiro necessário foi superior ao preço de transferência do Sevilha", afirmou Víctor Orta, em declarações reproduzidas no jornal 'Diario de Sevilla'.
"Obviamente notificámos o Boavista que recebemos essas exigências judiciais e que tínhamos de incluí-las no contrato como nota, para não cairmos num crime. Eles pediram-nos tempo para negociar esses valores com os seus credores. Demos-lhes tempo e, ontem à tarde, o presidente do Boavista pediu-nos que lhe déssemos mais duas horas para negociar esses valores. E não conseguiu, porque não querem que o preço da transferência vá para esses credores, algo que não está nas mãos do Sevilha", explicou ainda Víctor Orta.
Entretanto, o jogador, sabe Record, viajou na manhã desta sexta-feira rumo ao Porto. Não chegou a tempo de integrar o treino, mas no sábado estará de volta ao plantel e será opção de Ricardo Paiva, tendo em vista o jogo de segunda-feira, em Rio Maior, frente ao Casa Pia.
O Boavista ficou desagradado com a forma como o Sevilha abordou o jogador, que viajou sem consentimento dos axadrezados, considerando que essa deselegância, agravada pela postura dos representantes do eslovaco, retirou condições para qualquer facilidade por parte das panteras. No Bessa, o entendimento é que o Sevilha não chegou aos mínimos para que a operação se concretizasse.
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