Diretora executiva da Liga diz que "não fazia sentido dar sinal de recuo num ato tão gravoso" como a corrupção
Um dos pontos mais importantes que resultam da Assembleia Geral da Liga Portugal, realizada esta terça-feira, na sede do organismo, no Porto, diz respeito à manutenção do regime sancionatório na defesa da integridade das competições, após ter estado em cima da mesa dos trabalhos uma possível redução das penas em casos de corrupção, viciação de apostas, coação, a acompanhar a lei 14/2024.
Ora, Helena Pires destaca a forma "unânime" como os clubes presentes na AG quiseram manter um "pesado quadro sancionatório". "Não vamos reduzir sanções, muito pelo contrário. É um esforço e demonstração da vontade dos clubes, um movimento de auto-regulação. Não fazia sentido, num ato ilícito tão gravoso como este, darmos um sinal de recuo. Mantemos o nosso caminho, foi uma vontade unânime das sociedades desportivas e não haverá despenalização", começou por explicar.
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Mas e esta situação poderá suscitar, futuramente, algum choque entre instituições e as sanções previstas? Poderá a FPF chumbar? A diretora executiva da Liga acredita que tudo irá manter-se. "Acreditamos que não haverá retrocesso nesta proposta, que é unânime dos clubes profissionais. Cá estaremos para reagir, se tivermos de o fazer. Mas acreditamos que tudo decorrerá dentro da normalidade", apontou, já depois de ter dito esperar "que impere o bom senso".
Questionada, também, sobre o estados dos processos no futebol profissional, Helena Pires reagiu desta forma: "A Liga tem alçada sobre a Comissão de Instrutores (CI), não nos imiscuimos nas questões disciplinares. Dentro do que é a capacidade da CI, foi profissionalizar a CI para dar mais celeridade, já reduzimos significativamente o tempo que decorre os processos na CI. É o que a Liga tem feito: trabalhar a CI, dar-lhe condições de trabalho célere e isso tem sido cumprido."
A diretora executiva da Liga comentou ainda os recentes episódios que marcaram o Chaves-Estoril do último fim de semana.
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