João Tomaz: «O meu maior sonho é chegar à primeira equipa do Vitória»

• Foto: V. Setúbal

João Tomaz, médio da equipa de sub-23 do V. Setúbal, é apontado como uma das apostas de futuro da equipa principal. O jogador, de 20 anos, não esconde que faz parte dos seus planos integrar em definitivo a equipa sénior e estrear-se na I Liga ao serviço do emblema setubalense. "Sem dúvida que o meu maior sonho é chegar à primeira equipa do Vitória, tornar-me jogador profissional e jogar na I Liga".

A confidência foi feita em resposta às questões colocadas hoje pelos adeptos do Vitória na página oficial do clube no Facebook. "Vou continuar a trabalhar para estar o melhor preparado possível para a próxima época. Trabalho todos os dias para chegar à equipa principal. Vamos ver o que acontece na próxima época", disse o atleta que está há cinco anos em Setúbal.

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João Tomaz, que tem o ex-jogador do Barcelona Xavi como principal referência, lamentou o facto de a Liga Revelação ter sido suspensa em definitivo devido à pandemia da Covid-19. "Fica um sabor amargo por não terminarmos o campeonato, estávamos a fazer uma boa época, apesar de não termos cumprido o objetivo de passar à fase de apuramento de campeão. Estávamos em 1.º no grupo de apuramento na Taça de sub-23, a equipa estava confiante e é uma pena terminar assim. A vida continua, para a próxima época há mais".

O jogador, que antes de chegar ao Bonfim representou o U. Montemor e o Estrela de Vendas Novas, revelou o seu sentimento por envergar a camisola do Vitória. "A sensação de jogar no Enorme é fantástica. Já jogo no Vitória há cinco anos seguidos e todos os anos são especiais. O Vitória é um clube grande, o Enorme, como todos sabem, e é para mim um orgulho fazer parte da sua história".

Armário dos doces é tentação na quarentena

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Questionado sobre quais as principais dificuldades com que se tem deparado durante a quarentena, João Tomaz é perentório. "É difícil manter os índices físicos porque é já muito tempo em casa e com o armário dos doces aqui perto! O trabalho é o mais importante e temos de manter os índices físicos", diz, elogiando o acompanhamento feito pelo clube. "Tenho treinado todos os dias. O nosso preparador físico, Sérgio Mourato, fez-nos um plano de treinos para fazermos em casa todos os dias. Tem sido difícil porque estou ansioso por voltar ao relvado. Trabalhamos dentro das limitações que temos, sempre protegidos".

O médio vitoriano confessa não ver a hora de voltar a estar junto dos seus colegas e matar saudades do ambiente que partilha com o grupo comandado pelo treinador Chiquinho Conde. "O que mais tenho saudades é, sem dúvida, alguma de tocar a bola no relvado e estar com os meus colegas no balneário, no campo, e com as nossas brincadeiras. Estávamos todos os dias juntos e depois passamos para uma fase em que não o podemos fazer nem tocar numa bola. Já lá vão quase dois meses sem tocar na bola nem ver os colegas. É muito difícil", admitiu.

Por Ricardo Lopes Pereira
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