Foi um jogador de época, daqueles que marcam o seu tempo e ficam irremediavelmente condenados à eternidade nos clubes que representaram e no país onde nasceram. Ricardo Gomes foi um dos mais excepcionais defesas do futebol mundial do final dos anos 80 e princípios de 90, capitão da selecção brasileira e o primeiro jogador estrangeiro a envergar a braçadeira no Benfica.
Esteve na Luz quatro épocas, em dois momentos diferentes: de 1988 a 1991 e em 1995/96, altura em que terminou a carreira. Com a camisola benfiquista fez 110 jogos a contar para a I Divisão, nos quais conseguiu 21 golos - no total apresenta 149 jogos e 28 golos. Era um defesa de elegância máxima, que superava em classe, inteligência e intuição o aparente défice de velocidade. A sua liderança era serena mas suficientemente autoritária para delimitar o seu espaço e marcar posições perante companheiros e adversários; o seu jogo de cabeça era simplesmente fantástico, imperial a defender, ameaçador na área contrária - 15 dos 21 golos na I Divisão foram apontados dessa forma. Um nome para a história do Benfica.
Um adeus estranho
O último jogo de Ricardo Gomes como profissional de futebol aconteceu na final da Taça de Portugal de 1995/96, que o Benfica venceu ao Sporting por 3-1. Um jogo marcado pela tragédia (morte de adepto leonino), pela última conquista de um jogador habituado às vitórias e por outro factor que deu ao embate um cariz estranho: foi expulso pelo árbitro Vítor Pereira, a escassos minutos do final.
À imagem de Torres e Eusébio
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