Draxler desmente ordenado e explica como gere os rendimentos: «Invisto cerca de 70% do meu dinheiro»

• Foto: Vítor Chi

Julian Draxler concedeu uma entrevista ao jornal 'Wirtschaftswoche' onde o aspeto desportivo não esteve praticamente em cima da mesa. O futebolista alemão foi instado a explicar as suas visões sobre a forma como gere os rendimentos que aufere e que tipo de investimentos faz, negando desde logo que tenha um vencimento de 583 mil euros mensal, como revelou o jornal 'Bild'.

"Não coloque muita fé nesta fonte, mas é claro que tenho sorte em ter uma boa situação no que diz respeito ao meu salário. Eu invisto cerca de 70% do meu dinheiro regularmente e guardo 30% para despesas de subsistência ou reservo para outras coisas. Há muitos anos que faço assim", deu conta o campeão do Mundo, em 2014, que está lesionado e não joga mais pelo Benfica esta temporada.

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O extremo emprestado pelo Paris Saint-Germain às águias garantiu que tem um "amplo portefólio" relativamente à forma como investe o dinheiro. "Tenho imóveis, ações e títulos. Geralmente não estou disposto a correr riscos. Não se trata de duplicar o meu dinheiro, trata-se de trabalhar contra a inflação e talvez ganhar um ou dois por cento. Nessa área, mantenho contacto próximo com dois bancos privados, com os quais me tenho saído muito bem desde há anos", evidenciou Draxler.

O futebolista germânico, de 29 anos, já pensa no momento em que pendurará as chuteiras e garantiu que não é alguém extravagante nos gastos. "Eu não sou alguém que vive de forma luxuosa. Se é que é possível dizer isso como jogador de futebol, é sempre uma questão de perspetiva, mas também conheço pessoas que gastam o seu dinheiro generosamente. O meu objetivo é manter o meu padrão de vida atual e poder experimentar coisas que gosto sem muita pressão", revelou ainda.

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Draxler desvendou que começou a pensar nos investimentos a fazer com o que auferia com 18 ou 19 anos e que "ser responsável pelo dinheiro ganho foi sempre algo importante". O já experiente jogador de futebol revelou que lançou uma start-up de gel para o cabelo e que, face à condição de embaixador da Unicef, tem cuidados redobrados na forma como investe o que aufere. "Assumidamente, isso às vezes é um pouco difícil com fundos de ações porque não se tem tanto conhecimento sobre certas estruturas quanto se deveria. Portanto, não posso dizer a100% que todas as ações em que invisto são completamente limpas. No entanto, certifico-me sempre em não investir em ações de empresas onde, por exemplo, a sustentabilidade ou as condições justas de trabalho não desempenham nenhum papel ali", explicou o jogador que já "se imagina a trabalhar na gestão de um clube". "Agora há muito mais do que apenas observar o mercado de transferências e reagir a curto prazo. Tem muito a ver com investimentos e, sobretudo, estruturas que têm de ser criadas no clube", assumiu Draxler.

Por Flávio Miguel Silva
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