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Além da capacidade de desequílibrio, o argentino Gaitán mostrou espírito de sacrifício durante o jogo com o Gil Vicente...
Melhor do Benfica: Gaitán (nota 3)
R1 A0 FS4 FC4
Sofreu o penálti que está na origem do golo do Benfica, desequilibrou a defesa gilista com alguns lances perigosos no flanco esquerdo e, aos 48’, esteve perto do golo com um bom pormenor. Com a expulsão de Siqueira, (57’) passou a jogar a defesa-esquerdo, e o Benfica perdeu dinâmica ofensiva. Siqueira fica a dever-lhe um jantar... e dos grandes.
Oblak (1)
D1 CI0 FS0 FC0
Uma noite quase sem trabalho, manchada pelas responsabilidades no golo do Gil Vicente. A abordagem ao remate de Vítor Gonçalves não foi feliz, e o esloveno acaba por ficar mal na fotografia. Sofreu o primeiro golo desde que assumiu a baliza encarnada... e seguramente não se vai esquecer dele.
Maxi Pereira (3)
R0 A0 FS0 FC2
Muita dinâmica pelo flanco direito, aproveitando a ausência de um adversário perigoso na sua zona de ação. Aos 52’ ofereceu o golo a Rodrigo, mas o avançado desperdiçou a oportunidade.
Luisão (3)
R1 A0 FS1 FC1
Serenidade e eficácia nas poucas vezes que foi chamado a intervir. Nos lances de bola parada, tentou ajudar a equipa a encontrar o caminho para o golo.
Garay (3)
R3 A0 FS1 FC1
As limitações ofensivas do Gil Vicente deixaram-no sempre tranquilo na suja zona de ação, revelando-se, depois, uma das armas encarnadas nos lances de bola parada. Surgiu na área minhota em várias situações, apresentando-se sempre perigoso nas suas investidas. Foi, pasme-se, o jogador benfiquista com mais remates.
Siqueira (1)
R1 A0 FS1 FC1
Aos 57’ deixou a equipa a jogar só com dez unidades, vendo o segundo amarelo após uma falta sobre Brito. Um lance determinante na partida, com o brasileiro a complicar a vida aos companheiros, num terreno que com 11 já não era fácil de jogar. A simulação na área do Gil Vicente que dá origem ao primeiro amarelo é um gesto demasiado imaturo para um jogador com a sua experiência.
Fejsa (3)
R0 A0 FS0 FC3
Assumiu, de forma eficaz, a gestão do equilíbrio no meio-campo, libertando Enzo Pérez para missões mais arriscadas. Cumpriu a sua missão a preceito, recuperou muitas bolas, esteve taticamente irrepreensível, mas faltou-lhe um pouco de astúcia nas transições ofensivas.
Enzo Pérez (2)
R2 A0 FS4 FC2
Está na origem do penálti que valeu o golo do Benfica, com um excelente passe para Gaitán. Algumas iniciativas a agitar o marasmo, dois remates perigosos (21’ e 28’) e muita luta, nem sempre com discernimento
Markovic (2)
R2 A0 FS4 FC2
Correu muito, foi solidário nas transições defensivas (surgiu muitas vezes a compensar as subidas de Maxi) e procurou romper a muralha gilista, através de iniciativas individuais. Não foi uma noite brilhante, mas o sérvio lutou por isso.
Lima (3)
R4 A0 FS4 FC1
Fez o 11.º golo da época, na conversão de um pénalti, num jogo complicado em que o terreno não lhe permitiu gerir a velocidade como gosta. Destaque para um lance aos 12’, no qual perdeu demasiado tempo, mas em que ainda conseguiu assistir Rodrigo.
Rodrigo (2)
R1 A0 FS4 FC1
Perdido entre a muralha defensiva do Gil Vicente, foi traído pelo relvado irregular (12’) num lance em que tinha tudo para fazer golo. Aos 52’ voltou a estar perto de festejar, mas falhou a emenda ao cruzamento de Maxi Pereira, num lance em que foi agarrado por João Vilela.
Cardozo (1)
R3 A0 FS0 FC0
Voltou à competição quase três meses depois... e não o fez da melhor forma. Apesar de lhe bastarem 20 minutos em campo para fazer três remates (os mesmos que Lima e Rodrigo juntos), o paraguaio teve a vitória no pé esquerdo, mas permitiu a defesa de Adriano na transformação do penálti (90+2’). Um regresso... de pé esquerdo.
Ivan Cavaleiro (1)
R1 A0 FS1 FC0
Procurou oferecer versatilidade ao ataque, mas nunca encontrou a melhor forma de fazê-lo. Foi colocado sobre o lado direito, tentou servir Cardozo no coração da área, mas nem tudo lhe saiu como pretendia.
Djuricic (2)
R1 A0 FS1 FC0
A última aposta de Jorge Jesus para tentar desbloquear um empate que teimava em resistir. Apesar de ter entrado aos 90’, ainda foi a tempo de desencantar um penálti a favor dos encarnados. Osérvio cumpriu o seu papel com alta eficácia, mas faltou Cardozo cumprir o dele da mesma forma.