Fraca Champions provoca quebra de 5 milhões nos rendimentos operacionais do Benfica

• Foto: Paulo Calado

Os rendimentos e ganhos operacionais da Benfica SAD baixaram de 111.544 milhões de euros para 106.422 M€, conforme o Relatório e Contas do 1º semestre da temporada 2023/24, sobretudo devido à prestação abaixo das expectativas na Liga dos Campeões. Detalhando, os prémios da UEFA (engloba os prémios de participação, performance e market-pool referentes à fase de grupos da Champions) renderam 43.436 milhões, um encaixe bem inferior aos 52.448 M€ obtidos no exercício anterior. Uma verba acrescida de 24.859 milhões de receitas de televisão, que dizem principalmente respeito ao contrato de exploração dos direitos de transmissão televisiva que se encontra em vigor com a NOS.

Quanto às atividades comerciais, os patrocinadores - inclui os rendimentos provenientes dos diversos contratos de patrocínio, sendo de destacar os contratos de main sponsor com a Emirates, de technical sponsor com a Adidas, de official sponsor com a Central de Cervejas (Sagres) e de official betting sponsor com a Betano - renderam 11.623 M€, ao passo que as rendas de espaço (aluguer de espaços no estádio a terceiros) valeu um encaixe de 1.627 M€. Os royalties valeram 955 mil euros, enquanto as outras receitas (inclui diversos rendimentos, entre os quais visitas ao estádio e ao museu, redébitos intragrupo, programas de formação, apostas desportivas e indemnizações de seguros) valeram 6.357 M€.

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Já no que diz respeito às receitas de jogos, os corporate (camarotes e executive seats, os quais são comercializados pela Benfica Estádio e são transferidos para a Benfica SAD no âmbito do contrato de cessão de exploração do estádio celebrado entre as duas entidades) renderam 7.792 M€, ao passo que os bilhetes de época (Red Pass adquiridos pelos sócios do Benfica, os quais dão acesso aos jogos da equipa principal realizados em casa durante a temporada) permitiram um encaixe de 5.727 M€.

As receitas das competições europeias (incluem os três jogos realizados em casa referentes à fase de grupos da Liga dos Campeões, excluídos os lugares vendidos através do corporate e dos bilhetes de época) renderam 1.371 M€, bem abaixo dos 3.221 M€ do exercício anterior em que a equipa disputou jogos da 3.ª pré-eliminatória e playoff de acesso à fase de grupos da Liga dos Campeões (o que não sucedeu nesta época pois o Benfica teve acesso direto à fase de grupos na condição de campeão). Por fim, as partidas das competições nacionais (vendas de bilheteira para os jogos realizados em casa para a Liga Betclic, não incluindo os lugares vendidos através do corporate e dos bilhetes de época) permitiram um encaixe de 2.262 M€, sendo que outras receitas valeram 465 mil euros.

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