Jorge Jesus abordou esta quarta-feira o encontro de amanhã com Standard Liège, para a Liga Europa, aproveitando também para abordar outros assuntos do universo encarnado, como as eleições e o regresso do público ao Estádio da Luz.
Jogo com público
"Todos nós que estamos ligados ao futebol queremos ter adeptos, dentro do que for possível. Vale mais poucos do que nenhuns. A motivação dos jogadores e das equipas é poderem jogar para os adeptos. E quando não há, não é a mesma coisa. Por muito que estejas focado no jogo, a tua adrenalina e ansiedade quebram. É uma satisfação enorme podermos ter alguns adeptos no jogo. É um bom princípio porque num estádio onde cabem 65 mil estarem 4 ou 5 mil adeptos não vai interferir com a defesa da saúde das pessoas. Os estádios têm tudo para poder dividir as pessoas pelos vários sectores, têm várias entradas... Uma organização bem feita não põe nada em risco."
Futebol sem adeptos é imprevisível?
"Sinto isso pela experiência que tenho do Brasil e em Portugal. Estive no clube que tem o maior número de adeptos do mundo e vim para o clube que tem o maior número de adeptos em Portugal. Estas equipas saem mais prejudicadas do que as que não têm esse poder. A falta de público tem um impacto negativo sobre os jogadores, além de ser um fator psicológico muito grande nas equipas que jogam contra nós. "
Seferovic/Darwin novamente?
"Ainda não tenho certezas absolutas, só hoje vamos fazer o primeiro treino com os jogadores que defrontaram o Belenenses, mas tenho uma ideia na minha cabeça. É natural que vá fazer algumas mudanças na equipa. Já disse que ia lançar o Gabriel, que não foi convocado neste último jogo. E vão entrar outros jogadores que estão mais frescos e que dão todas as garantias, não têm jogado tanto mas têm o seu espaço. Estou certo que a equipa não terá uma oscilação de rendimento em relação aos últimos jogos que fizemos."
Futebol voltar a parar
"Estamos todos a par do que está a acontecer em todo o Mundo e em Portugal também. Esta segunda vaga pode ser mais grave do que a primeira, mas o que queremos é continuar a trabalhar. O que eu sei é que temos de saber viver com ela [pandemia]. A experiência no mundo e de todos nós é que se calhar não há, para já, outro remédio."
Aposta internacional
"O Benfica tem história internacional e na Europa, mas de alguns anos para cá perdeu aquela identidade que vinha mantendo, mesmo não tendo ganho uma Champions ou um Liga Europa, mas de ter chegado a quartos-de-final da Liga dos Campeões e finais da Liga Europa. O Benfica anda à procura de chegar a uma final de uma dessas competições e de poder vencer. Foi com essa ideia que o presidente me 'sacou' do Brasil. Mas isso é um processo evolutivo, de continuidade. Os jogadores que o Benfica contratou têm uma qualidade muito grande, são jogadores jovens. Além de alguns com experênica, os jovens são jogadores de seleção, casos do Everton, do Luca Waldschmidt... O Darwin não é tanto, mas vai ser um titular da seleção do Uruguai. Isso vai fazer com que este Benfica de ano para ano vá ficando mais forte."
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