Luís Filipe Vieira não gosta de ouvir dizer que o Benfica perdeu a sua mística. O presidente dos encarnados, em entrevista à BTV, recorda que o clube investiu 11 milhões de euros no museu Cosme Damião e que tudo faz para dignificar os antigos jogadores do clube.
"As pessoas têm de viver o Benfica a sério. Não tínhamos nada. Se calhar pegavam nos 11 milhões e compravam um ou dois jogadores. A história do Benfica hoje existe. Desde o tempo do Sport Lisboa, os jornais estão todos digitalizados. A única pessoa que dignificou o nome do Eusébio fui eu. A única pessoa que tem o cuidado e que se preocupa com os ex-jogadores do Benfica sou eu e nunca faço publicidade. O que é isso? Faz dez anos precisamente que com a autorização da família do Cosme Damião mexi no jazigo, que estava destruído. A mística não é o campo de futebol, a mística é mais profunda, é a história", explica Vieira.
"Se calhar voltamos às nossas origens, sou bairrista. O Benfica foi formado com um homem de pé descalço e u tenho uma grande sensibilidade. Tenho sido vítima de uma falta de respeito, uma pulhice. Mas sou uma rocha. Houve uma pessoa responsável a dizer que o Benfica não tinha estrutura. Nunca andei com uma lanterna à procura de um jogador do Benfica. Nenhum jogador saiu do centro de estágio. Dormiram lá sempre. Há coisas que têm dito que me revoltam! Esses não são bem-vindos ao Benfica. É preciso ser profissional, é preciso ser líder. O segredo do Benfica tem sido assim. Ainda hoje somos o clube em Portugal que conquistou mais títulos nos últimos tempos, somos apontados como exemplo lá fora, porque não somos aqui. Tentam denegrir-nos. Vi um programa de duas horas e meia a esfarrapar o Jorge Jesus, a partir o Jorge Jesus. Quando estava no Brasil, bajulavam-no", concluiu.
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