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Luís Marques Mendes considerou que o regresso de Jorge Jesus ao Benfica é uma "situação de desespero" evidenciada pela direção encarnada encabeçada por Luís Filipe Vieira.
"É uma boa solução para o Benfica, isso eu acho que é. Agora, é uma situação de desespero, em estado de necessidade. Porquê? Por que é que o Benfica fez este finca-pé todo a Jorge Jesus quase que se pondo de joelhos? Primeiro, para desviar as atenções da época humilhante que o Benfica teve. Foi do pior possível. Segundo, para disfarçar os problemas judiciais que o Benfica tem, que não são poucos e que minam, de que maneira, a imagem de prestígio e de credibilidade do clube. Depois, porque Luís Filipe Vieira tem eleições daqui a uns meses e tem medo de as perder. Precisa de um trunfo eleitoral. É por isso que o Benfica praticamente se deu a tudo aquando dos pedidos de Jorge Jesus", vincou o comentador televisivo e assumido benfiquista em declarações à SIC, perspetivando que o ingresso do treinador amadorense na Luz vá "obrigar o Benfica a abrir os cordões à bolsa" por este ter feito "exigências enormes".
"O regresso de Jorge Jesus é um pouco do retrato do que se passa no futebol que é o ser verdade hoje e mentira amanhã. Uma vez é-se besta e passa-se a bestial ou vice-versa. Vejo-o como uma grande vitória pessoal de Jorge Jesus, que geriu isto com uma enorme inteligência. Se recordarmos, há cinco anos saiu do Benfica pela portas dos fundos, maltratado e quase humilhado. O mínimo que lhe chamaram foi traidor e até com um processo em tribunal que acabou num acordo. Agora, ele reentra no Benfica pela porta principal quase com o Benfica a pedir-lhe de joelhos para vir treinar a equipa. Jorge Jesus entra como um herói, como um salvador da pátria encarnada", acrescentou o político, de 62 anos, que ainda teceu elogios ao sucessor de Nélson Veríssimo.
"Geriu com muita inteligência a saída dele do Brasil porque lá ganhou praticamente tudo o que havia a ganhar. Se continuasse, ele dificilmente conseguiria igualar o feito que teve na última época e corria o risco de começar a passar de bestial a besta", finalizou Marques Mendes.
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