Nuno Gaioso, vice-presidente do Benfica, negou que a SAD tenha tido conhecimento de quaisquer informações alegadamente recolhidas por Paulo Gonçalves de forma ilegal.
"Eu pertenço ao conselho de administração da SAD e pertenço à direção do Benfica e nunca nenhum dos temas que andam hoje na ordem do dia foi objeto de análise, deliberação ou decisão nesta sede. E esta é a sede onde são tomadas as decisões mais relevantes. Nunca. Devo dizer isto. Não tenho conhecimento de nenhum destes factos, indícios, etc., de que temos andado a falar", afirmou à SIC Notícias.
O dirigente reiterou depois a necessidade de deixar bem clara a posição perante os adeptos do Benfica: "Nos órgãos próprios onde estas matérias são analisadas, nem eu nem os meus colegas acedemos a nenhuma informação sobre isso. Nada sei sobre isso. Sinto um tom de estranheza. Do que é do meu conhecimento, a resposta é não. E isto é importante que os benfiquistas saibam".
Gaioso disse ainda que Luís Filipe Vieira "falará no seu tempo e quando entender" porque "o Benfica não pode estar permanentemente a desmentir ou a contrariar" as informações que surgem diariamente.
Polémica afeta imagem do clube e das pessoas
O vice-presidente encarnado sublinhou, em todo o caso, que os processos em que as águias estão envolvidas deixam marca, quer no clube, quer nas pessoas ligadas a ele: "Este ruído cria um problema reputacional à instituição e às pessoas que nela trabalham. O Benfica foi objeto de um ataque reputacional do qual ninguém pode estar à espera nem com o qual sabe lidar. Responde-se diariamente a tudo o que é falso e verdadeiro? Isto afeta a vida da instituição, as pessoas estão preocupadas, veem a sua reputação afetada quando lá trabalham. Não estou a retirar a gravidade disto. Não podemos esconder que isto é grave. Eu, enquanto membro dos órgãos decisórios do Benfica, não participei na análise, decisão, deliberação de nada que diga respeito não só a este como nos outros casos em investigação. A justiça tem o seu tempo e temos de respeitar. Ainda há bem pouco tempo houve um caso que envolveu o Benfica e acabou num arquivamento, mas que durante uma ou duas semanas andou na opinião pública".
"O meu filho perguntou o que se passa com o Benfica e tem nove anos. A nossa reputação pessoal e profissional é afetada. Os clubes têm responsabilidades e posso garantir que não foi tomada nenhuma apreciação nos órgãos próprios do Benfica que seja ilícita. Os processos surgem e são preocupantes, isto afeta a nossa marca. São formas novas, ninguém pode dizer que estava preparado ou a seguir a estratégia certa. Mas temos de dizer: atenção, o Benfica no âmbito dos processos decisórios, da supervisão que é exercida, tem um comportamento irrepreensível", acrescentou o dirigente encarnado.
Questionado sobre o facto de a SAD poder vir a ser constituída arguida, Gaioso não quis alongar-se: "Não podemos colocar uma possibilidade que não depende da nossa vontade ou intenção. Tenho de dizer isto aos benfiquistas: nunca nenhuma das matérias sob investigação foi objeto de qualquer decisão, apreciação, comunicação. Eu gostava que a Justiça andasse muito rápido mas não podemos fazer nada. As pessoas são benfiquistas e sofrem por ver o nome do Benfica afetado desta forma".
Por fim, Gaioso escusou-se a responder sobre se Paulo Gonçalves deve permanecer em funções: "Darei essa resposta quando tal for decidido colegialmente no lugar próprio. Tem de ser assim".
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