Paulo Gonçalves esteve esta segunda-feira no Campus de Justiça, em Lisboa, onde foi ouvido em mais uma sessão do julgamento do processo E-Toupeira, tal como os jogadores Samaris e Svilar.
O ex-assessor jurídico da SAD do Benfica começou por referir ter oferecido a José Augusto Silva "um casaco para o filho dele, que os jogadores usavam". "Comprei-o com o meu dinheiro numa loja da Adidas. Ao José Augusto Silva, que tenha ideia, não dei nenhum merchandising, salvo as duas camisolas nos autos", afirmou.
"Aquilo que me penitencio é que devia ter travado, feito stop [a José Augusto Silva]. Com formação jurídica [que tenho], devia ter pensado e não me colocar em risco. Tudo isto foi um disparate e uma estupidez. Não houve informação rigorosamente nenhuma privilegiada. Aproveitei-me da disponibilidade de um amigo. O que poderia saber com isto era estupidez: do Hugo Gil, Nuno Saraiva, etc.", acrescentou Paulo Gonçalves,
"Em algumas situações são eticamente reprováveis. Se um cão hoje ladra às 7h penso que é a PJ a entrar-me em casa. Vejo filmes policiais e lembro-me da pior noite da minha vida, quando estive detido. Não corrompi ninguém, não corrompo amigos. Outra coisa que não passa despercebida em tribunal são as circunstâncias. O Benfica viu os e-mails devassados, seja o meu vencimento, seja o empréstimo bancário… O meu filho esteve entre a vida e a morte. Eu perdi o discernimento. Não é justificável mas ajuda a explicar em parte o que se passou", concluiu.
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