Regresso ao local dos festejos antecipados

Regresso ao local dos festejos antecipados
• Foto: HÉLDER SANTOS

O Benfica prepara-se para iniciar a Liga 2013/14 no terreno do Marítimo, domingo, naquele que é o regresso a um local onde Jorge Jesus nunca perdeu no comando das águias. No entanto, foi também nos Barreiros que na última época se iniciaram os festejos de um título… que acabou por não ser conquistado.

Os lisboetas chegavam à Madeira com 70 pontos, mais 4 do que o rival FC Porto. A quatro jornadas do final era imprescindível passar com sucesso frente aos insulares pois nas três jornadas seguintes os adversários eram o Estoril (casa), FC Porto (fora) e Moreirense (casa) e o desejo era chegar ao Dragão com a mesma vantagem para não discutir o título em casa dos rivais.

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As águias iniciaram o encontro de forma perfeita e aos 5 minutos já venciam, depois de Lima ter inaugurado o marcador de grande penalidade. Contudo, o defesa brasileiro Igor Rossi empatou o encontro aos 41 minutos e deixou nervosos. No segundo tempo os pupilos de Jesus reagiram e foi o mesmo Igor Rossi a desempatar o jogo, mas desta vez com um golo na própria baliza.

O Benfica assegurou um triunfo por 2-1 e logo após o apito final do árbitro os jogadores abraçaram-se em pleno relvado, celebrando o triunfo em mais uma final rumo ao tão ambicionado título. A receção dos adeptos no aeroporto de Lisboa também foi calorosa, pois muitos pensavam já ser impossível falhar o objectivo, uma vez que eram necessários fazer 6 pontos e ainda faltavam dois jogos na Luz.

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No entanto, na jornada seguinte o Estoril surpreendeu as águias em plena Luz esgotada e arrancou um empate que deixava as contas do título em aberto para o clássico do Dragão. A história já todos conhecem. Os azuis e brancos deram a volta ao marcador já no período de descontos, por Kelvin, ultrapassaram as águias na tabela e na última jornada sagraram-se campeões nacionais.

Quis o destino que Benfica regresse ao local dos festejos antecipados quatro meses depois e na estreia da nova época. Se a última temporada deixou Jesus fragilizado no comando da equipa encarnada, uma escorregadela nos Barreiros – seria a primeira como treinador do Benfica – colocaria o técnico português numa posição ainda mais delicada.

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