Rui Costa: «A diferença de salário que Ramos teria no Benfica e no PSG é abismal»

• Foto: Luís Branca

Rui Costa foi um dos convidados desta sexta-feira do Thinking Football Summit. Além de abordar os objetivos do Benfica para esta temporada, o presidente dos encarnados falou da saída de Gonçalo Ramos da Luz, da formação das águias e de outros temas que marcam a atualidade.

"Como se gere a saída de Gonçalo Ramos? Com desagrado, porque vivemos num país como este, em que os clubes não podem sobreviver sem vendas. O que procurámos com esta venda foi proteger o resto do grupo. Havia vontade explícita do Gonçalo, não no facto de não considerar o Benfica o maior do mundo, mas porque em Portugal não temos as condições para pagar os mesmos salários. A diferença que o Gonçalo teria no Benfica no nosso teto salarial e o que pode ter no PSG é abismal. Da nossa parte, procuramos olhar do ponto de vista desportivo e financeira. Do ponto de vista financeiro não há clube que sobreviva sem vendas. A saída do Gonçalo permitiu ao Benfica manter muitos mais jogadores. Vemos a saída com desagrado mas sem grandes capacidades para fazer de forma inversa".

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"A renovação de João Neves era praticamente automática. Deu nas vistas na equipa principal e justificou sempre as apostas de Roger Shmidt. O João fez a parte final do campeonato ainda com contrato da equipa B e talvez tivesse sido o melhor. Ele nem quis saber do contrato mas quis saber do Benfica, quis saber de ser jogador do Benfica. Foi uma das renovações mais fáceis do clube".

Dirigentes mais novos do futebol: "Rivalidades haverá sempre em toda a parte do mundo. O que se pretende é que haja respeito. Desde que seja uma rivalidade responsável, a postura do Benfica será sempre essa".

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Produtos da formação na calha: "Há sempre. Felizmente para nós o Benfica Campus tem dado sempre jogadores à equipa principal. Tivemos no ano passado 11 jogadores da formação a ser utilizados na primeira equipa. O objetivo é sempre ter 5 jogadores preparados durante uma época. João Neves, Florentino, Samuel Soares, António Silva, Morato, todos importantes no plantel e mais até no volume de jogadores, e a importância que lhes damos. A utilização dos jogadores tem sido cada vez maior e queremos dar isso ao Benfica".

Fator financeiro da formação: "O primeiro objetivo da formação é trazer jogadores e apontar aos objetivos da equipa. Obviamente no sentido que disse anteriormente do Gonçalo Ramos, importamo-nos com esse aspeto".

Centro de estágio: "É grande, de grande qualidade, mas face aos tempos atuais e face ao que aprendemos na formação, com o trabalho feminino. Incluimos no Benfica Campus o futebol feminino e parece que falta sempre qualquer coisa. O objetivo é alargar o Seixal para dar cada vez mais opções e oportunidades".

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Por Record
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