Advogada de Fernando Saul: «As agressões são imputadas a todos de uma forma genérica...»

• Foto: Luís Manuel Neves

Cristiana Carvalho, advogada de Fernando Saul, um dos detidos na Operação Pretoriano, comentou as declarações do seu constituinte em sede de 1.º interrogatório judicial no Tribunal de Instrução Criminal (TIR) do Porto. A defesa do oficial de ligação aos adeptos do FC Porto falou de um depoimento "coerente, sincero e emotivo até".

"O estado emocional não é o melhor, pelo facto de estar de privado estes dias todos", começou por dizer, respondendo assim quando questionada sobre a posição de Fernando Saul quanto às agressões da Assembleia Geral de 13 de novembro do ano passado: "Não confirmou porque na realidade não estava no local. Estava no lado exatamente oposto, não podia confirmar agressões do outro lado. (...) Os factos são imputados a todos de forma genérica. O meu constituinte não as praticou. (...) Não há nada que possa indiciar qualquer tipo de crime. Não compreendo porque foi detido, mas aceito…"

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Questionada sobre a possibilidade do seu constituinte vir a ser preso preventivamente como medida de coacção, Cristiana Carvalho apontou noutro sentido. "A medida justa seria o Termo de Identidade e Residência (TIR), embora admita que possa vir a ser outra", disse, revelando a sensação geral do testemunho de Fernando Saul quando questionada sobre eventuais perguntas que lhe possam ter sido feitas sobre Adelino Caldeira, administrador do FC Porto: "Não vou falar do que foi perguntado lá dentro. Tudo o que foi perguntado foi respondido de uma forma muito coerente, sincera e emotiva até."

Por Record
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