André Villas-Boas foi convidado a perspetivar o futuro do FC Porto daqui a quatro ou oito anos, caso não vença as eleições. O candidato presidencial não sabe com o que contar, mas tem quase a certeza de que o clube será diferente do atual.
"Em 2032, este FC Porto atual, se acabar com o presidente eleito, que eu respeito muito pelo seu legado e pela sua história, não será o FC Porto como nós o conhecemos. Estará vinculado intimamente a um fundo específico e a determinado tipo de pessoas que têm uma visão totalmente diferente para o futuro do FC Porto. Só em 2028 é que é possível olhar para esse cenário e ver o que é que resta do FC Porto enquanto o conhecemos atualmente. O FC Porto está a vincular-se contratualmente com determinadas pessoas, através da antecipação de receitas, provavelmente está a dar de colateral em outros contratos futuros para se financiar em direitos comerciais, portanto, os 70 por cento restantes dessa empresa que vai ser criada, mais passes dos jogadores que estão intimamente relacionados com um fundo onde estão incluídos vice-presidentes da outra candidatura. Portanto, esse FC Porto é um FC Porto totalmente diferente, na minha ótica, para pior do que este actual, que já está numa condição muito precária. A situação, para mim, é de urgência, é hora de mudança, de modernidade, de transparência e este é o novo acordar do dragão", referiu Villas-Boas, deixando uma crítica.
"Por isso é muito difícil perspetivar um FC Porto igual a este, onde acabou recentemente de vender 30 por cento do coração e os sócios do FC Porto foram informados zero acerca dessa operação. Foi uma operação que aconteceu sem ir à Assembleia Geral, não tem que ir, mas parte das receitas do FC Porto foram rapidamente vendidas mais uma vez sem os sócios terem algo e a dizer. O de 2028 é um cenário radicalmente diferente, só daqui a quatro anos é que eu saberei como é que está o FC Porto nessa altura, mas desconfio que já será outro diferente", destacou.
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