Eustáquio sincero: «Não quer dizer que esteja mais desmotivado, pelo contrário, mas tenho de puxar a cassete atrás»

Eustáquio, jogador do FC Porto, aborda a concorrência e motivação na equipa
• Foto: José Gageiro/Movephoto

Stephen Eustáquio admitiu que espera jogar menos esta temporada no FC Porto, fruto da chegada de reforços de qualidade, mas destacou que as expectativas para o rendimento coletivo são agora mais altas. E recordou o seu papel com Sérgio Conceição no passado, quando também tinha menos minutos.

"Existe a qualidade, o aspeto tático e técnico, mas o jogador é um ser humano e isso faz parte. Para mim, temos de ser muito mais bons colegas do que bons jogadores. Isso faz toda a diferença, especialmente em equipa campeãs. O mercado do FC Porto foi muito forte, o que fez com que eu baixasse as minhas expectativas pessoais, mas aumentasse as expectativas para a equipa este ano. É difícil, não quer dizer que esteja mais desmotivado, muito pelo contrário, mas tenho de puxar a cassete atrás, ao ano em que fomos campeões, em que vim para cá por empréstimo e jogava dois, cinco ou dez minutos, com o Sérgio Conceição, e dava o máximo. Tento fazer isso, dar sempre o máximo, independentemente dos minutos que jogo. Às vezes não jogo, fico chateado, o que é normal, mas não mostro isso e tento dar sempre o máximo no treino para ter minutos", analisou o médio ao Porto Canal após o FC Porto-Nacional (1-0).

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O internacional canadiano elogiou ainda a réplica do Nacional de Tiago Margarido e destacou o arranque perfeito de época dos dragões: "Mais dificuldades sentidas: Portugal tem dos melhores treinadores do mundo. Qualquer equipa que tenha um bom treinador consegue-se preparar muito bem como foi o caso do Nacional. Taticamente conseguiram sempre fechar os espaços e foram uma equipa muito agressiva e forte fisicamente. Podíamos ter matado o jogo, o 1-0 parece-me curto e pode criar alguma certeza, mas no balneário não há incerteza nenhuma. Arrancamos o campeonato com cinco vitórias seguidas, algo que não fazíamos há oito anos. Temos os pés assentes na terra, porque daqui a uma semana começamos a jogar de três em três dias e é preciso toda a gente."

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