Jaime Pacheco: «Imbula? Fico perplexo com esse negócio»

• Foto: Luís Vieira

Jaime Pacheco dá nota positiva às aquisições do FC Porto neste mercado de inverno, em que os dragões contrataram Suk, Marega e José Sá, mas gostaria de ter visto chegar também um número 10.

"O FC Porto precisava destes jogadores e na minha opinião também um médio ofensivo, o chamado n.º 10. José Sá é um jovem que tem pela frente um futuro promissor e é um sector que o FC Porto precisa de renovar; Suk fez uma época brilhante até aqui no V. Setúbal e Marega é daqueles jogadores de quem dizemos ser um diamante por lapidar. Mas acho que a equipa precisava de um bom jogador em livres, em cantos", analisou, a Record, Jaime Pacheco que ficou perplexo com a venda de Imbula ao Stoke City por 24 milhões de euros. "Foi um óptimo negócio para quem não jogou! O FC Porto comprou-o por 20 milhões de euros… e vendeu-o por 24. Fico perplexo com este negócio. É caso para dizer: Grande FC Porto a negociar! Quando um jogador não joga com a frequência que é normal pode ser emprestado ou é vendido, mas geralmente por um preço mais baixo. Mas este caso… surpreendeu-me", afirmou.

Pelo contrário, as saídas de Cissokho, Osvaldo e Lichnovsky não causam admiração: "Acho que o FC Porto fez muito bem. O Cissokho fez duas épocas muito positivas mas a partir daí caiu em ‘desgraça’, prometeu muito mas não correspondeu. O outro artista de cinema, a quem chamava de Johnny Depp, não se adaptou e se a meio da época ainda não o fez acho muito bem que vá embora. E Lichnovsky? Não vi nada."

Já no caso de Tello, que também deixou os dragões para se juntar à Fiorentina, Jaime Pacheco considera que é um "jogador sem força mental" e que foi embora "na altura certa".

"Vi Tello jogar muitas vezes no Barcelona, prometia um processo de evolução muito grande, mas não aconteceu. Creio que é um jogador com um problema psicológico que o inibe muito. É um jogador sem força mental e duvido muito que seja titular na Fiorentina", explicou.

Por Marta Correia Azevedo

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