O Secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Rebelo, optou por não responder diretamente ao ataque de Pinto da Costa, presidente do FC Porto, que havia dito que o dirigente do governo com a pasta do desporto estava "desaparecido".
Em entrevista à Antena 1, o membro da tutela garantiu não reagir a "declarações de terceiros" e recusou dar seguimento à polémica.
"Não vejo interesse em alimentar polémica. Não reajo a declarações de terceiros. Não faz sentido. Essa pergunta está bem respondida no que acabei de dizer. Tem sido um trabalho. A centralização da venda dos direitos de transmissão televisiva é argumento mais do que suficiente para o que temos estado a fazer de verdadeiramente transformador no futebol. A tutela do desporto é muito vasta do que o futebol, com toda a importância que ele tem", referiu, alertando, ainda assim, todos os agentes desportivos para a importância das suas responsabilidades.
"A primeira coisa que temos que fazer é condenar com veemência, repudiar, estas expressões de violência, comportamentos violentos, sejam de violência física ou verbal. São comportamentos inaceitáveis, inadmissíveis e temos que ser todos implacáveis contra estes atos. Não há lugar para a violência em qualquer parte, no desporto ainda menos. Os valores do desporto são contrários, não tem nada que ver com violência. Depois, também tenho dito, todos nós temos de fazer a nossa parte, mas há quem tenha especiais responsabilidades. Eu, enquanto Secretário de Estado, tenho especiais responsabilidades, como têm os agentes desportivos. Os dirigentes, os treinadores, os jogadores, que são modelos, que são exemplos, que são ídolos de centenas de milhar de jovens", apontou.
Questionado sobre que medidas especiais vai adotar nesta altura, João Paulo Rebelo adiantou que irá reunir com a APAF. "Estamos permanentemente a debater. Eu estou em permanente contacto com os dirigentes das federações desportivas, das mais diversas modalidades. Hoje recebi um pedido da APAF para uma reunião e vou responder prontamente. Ninguém me pode acusar de não ser solícito. Vamos ouvir a APAF, de que forma entendem que o governo pode ou não ter acção. Em matéria de violência, o governo feza um alteração à lei muito significativa. Aumentámos as coimas, criámos um processo sumaríssimo, que é um acelerador processual para a Autoridade de Prevenção para a Violência no Desporto. Criámos isso de raiz", acrescentou, lembrando todo o trabalho que foi feito até aqui, desde que assumiu o cargo.
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