Pinto da Costa debruçou-se sobre a atual crise da presidência de Pedro Proença na Liga, dando conta de que, na sua leitura, este está a ser alvo de pressões. O presidente do FC Porto aponta o facto de Proença manter a sede da Liga na Invicta, ao invés de a mudar para Lisboa, como principal fator da "campanha".
"O Pedro Proença já sentiu, toda a gente já percebeu a pressão. Fui presidente da Liga e já nessa altura sentia as pressões para que a Liga fosse para Lisboa. Por isso é que o meu último ato foi fazer um acordo com a CM Porto para esta ceder terrenos onde instalar a sede. Foi uma negociação de cedência de espaço, porque o argumento para levar a Liga para Lisboa era que as instalações aqui eram fracas", recordou Pinto da Costa, falando depois diretamente do mandato do atual presidente: "Quando Pedro Proença assumiu a presidência, a Liga estava falida, desacreditada. A direção de então fechou-nos a porta com cadeado e até tivemos de reunir nas bombas de gasolina em frente. Enfim, Pedro Proença fez um trabalho tal que foi eleito há um ano com 96 por cento dos votos. Passados uns meses, há uma campanha tremenda contra ele, sem que nada o justificasse, porque não alinhou em qualquer golpada de levar a Liga para Lisboa. Abriu uma delegação, mas manteve-a cá e deslocou-se para cá para defender o seu princípio (...) É tudo uma obsessão de levar a Liga para Lisboa. Quando deram apoio ao Proença, pensaram que por ele ser de Lisboa ia ser fácil mudar a Liga para lá. Qualquer dia vão ter uma surpresa e vão ver que a Liga nunca mais sairá do Porto."
Em relação à carta que Pedro Proença escreveu a Marcelo Rebelo de Sousa e que indignou parte dos clubes de Liga, Pinto da Costa confidenciou ter questionado o próprio presidente da Liga sobre as reações que daí surgiram. "Para se escrever uma carte é preciso pedir a alguém para a escrever. Um presidente de um organismo não pode pedir uma audição ao Presidente da Repúlica. Era o que faltava. É sem sentido. No momento em que saiu isso houve outra notícia segundo a qual 15 ex-presidentes de clubes mandaram uma carta à Liga a pedir a demissão de Proença. Na terça-feira falei com ele e perguntei quem assinou a carta, quem eram os 15. Disse que não há carta nenhuma... 'O que sei é pelos jornais, nada me chegou'. Isto mostra que é uma ação concertada, porque querem colocar na Liga alguém que pactue com a possibilidade da Liga ir para Lisboa. Dos nomes que se falam, nenhum é do norte... Luís Duque e José Couceiro", afirmou.
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