A aposta de Pinto da Costa em Paulo Fonseca é o reflexo de uma receita utilizada pelo presidente portista nos últimos anos e que tem conduzido o clube constantemente à glória: um técnico jovem, com potencial e sem títulos de campeão no currículo, ou seja, sedento de sucesso.
Paulo Fonseca não é o primeiro técnico, e provavelmente não será o último, a chegar nestas condições ao Dragão. O ex-P. Ferreira vai suceder a Vítor Pereira que saiu do lugar de adjunto de Villas-Boas para ser bicampeão nacional. Por sua vez, o atual técnico do Tottenham havia sido contratado à Académica e em apenas uma temporada venceu campeonato, Liga Europa e Taça de Portugal.
Esta foi também a receita que levou José Mourinho de Leiria até ao Dragão. O técnico setubalense ganhou tudo o que havia para ganhar em duas épocas no FC Porto, inclusive Taça UEFA e Champions, e rumou ao estrangeiro onde se tem afirmado como o melhor treinador do Mundo.
Também António Oliveira, Fernando Santos e Artur Jorge foram os outros técnicos portugueses do reinado de Pinto da Costa se deram bem no Dragão, continuando a trilhar um percurso que foi iniciado pelo saudoso José Maria Pedroto.
Das apostas portuguesas apenas Quinito, Octávio Machado e José Couceiro, este já contratado a meio da temporada, não conseguiram ser bem-sucedidos nos azuis e brancos, o que revela bem a eficácia desta receita de Pinto da Costa. Tem a palavra Paulo Fonseca.