Pinto da Costa admitiu que a SAD do FC Porto não está na disposição de aceitar as ordens da polícia, no sentido de levar os jogadores portistas a abandonar o Estádio do Dragão por um caminho alternativo, de forma a evitar os adeptos portistas, irados com a derrota caseira com o Estoril.
"Só os ratos é que fogem. Ninguém nos obriga a alterar o nosso caminho. Não aceitamos que a polícia nos obrigue a ir em contra-mão. Queremos fazer o percurso normal. Não fugimos de ninguém, muito menos dos nossos adeptos. A polícia queria, em vez de fazer o seu serviço, que saíssemos em sentido contrário, para fugir ao contacto das pessoas. Não temos medo e saímos por aqui, agora ou daqui a 10 horas. Mas não fugimos de quem quer que seja", disse o presidente portista, que negou qualquer pedido de demissão por parte de Paulo Fonseca.
Perante a insistência de um jornalista para saber mais informação sobre a situação do técnico portista, Pinto da Costa vincou que se estava a falar de um outro assunto e, após "convidar" o jornalista a deixar o local, acabou mesmo por dar um passo na direção do repórter, obrigando à intervenção de Rui Cerqueira, diretor de comunicação dos dragões.
Saída
Refira-se que os jogadores portistas já abandonaram o Estádio do Dragão - cerca de uma hora e meia depois do apito final - e pelo local habitual, numa fase em que a concentração de adeptos era menor.