Taremi utilizou as suas redes sociais para explicar aos compatriotas iranianos a sua posição face aos protestos e à repressão que surgiu no seu país natal na sequência da morte de Mahsa Amini. A mulher iraniana, recorde-se, acabou por falecer três dias após ter sido espancada pela polícia religiosa por não ter usado o véu islâmico.
"Não é necessário dizer que sou uma dessas pessoas. É por isso que por estes dias não me sinto triste por ver e ler as críticas duras de muitos de vós, meus caros compatriotas, acerca de mim. Porque vocês conhecem-me como um de vós e têm o direito de escrever o que quiserem sobre este pequeno membro da vossa família", começou por escrever, prosseguindo: "O meu dever, a minha responsabilidade e o meu trabalho é fazer as pessoas felizes. Aquele que trabalha pela felicidade dos seus compatriotas nunca vai suportar ver a sua infelicidade. Os acontecimentos das últimas noites não são dignos de pessoas nobres. Não era o Irão. Fiquei envergonhado de ver certos vídeos, especialmente mau comportamento e violência contra mulheres."
O avançado deixou, por fim, uma pergunta e um apelo aos responsáveis do seu país: "Em que língua temos de levantar os nossos problemas e preocupações para sermos ouvidos? Os oficiais têm o dever de oferecer bem-estar e conforto ao honorável povo do Irão. Violência e uso de força contra pessoas não resolve qualquer problema e, sob qualquer forma, não é aceitável."
Recorde-se que Taremi, assim como os seus companheiros de seleção, usaram um casaco preto sobre o equipamento aquando do hino do Irão na partida desta terça-feira, contra o Senegal, em sinal de protesto contra os mais recentes acontecimentos no seu país.
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