Treinador do Bayer Leverkusen e o caso Marega: «Comigo, a equipa saía toda de campo»

• Foto: Lusa

O caso de racismo contra Marega ultrapassou fronteiras e chegou, claro está, a Leverkusen, cidade onde mora o adversário do FC Porto na Liga Europa. E nem Peter Bosz, treinador da formação germânica que, esta quinta-feira, defronta os dragões, ficou indiferente à situação, dando o seu parecer sobre o que aconteceu em Guimarães.

"Se tivesse acontecido com um jogador meu, toda a equipa sairia do campo. Falei com os meus jogadores sobre a situação, somos todos iguais, não importa a etnia, o que aconteceu pode acontecer a qualquer um. Temos de dizer não ao racismo", referiu o técnico dos germânicos, na conferência de imprensa de antevisão ao duelo com os azuis e brancos.

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No mesmo sentido, também Nadiem Amiri, jogador dos farmacêuticos, também condenou o caso em torno do maliano, lembrando uma situação vivida na primeira pessoa.

"Quando estava nos sub-17, numa liga regional, também me aconteceu estar um jogo inteiro com um adversário a insultar-me. Mas temos de seguir em frente. Sei o que aconteceu e é uma situação que não tem lugar no mundo do futebol. É algo que não deveria existir porque o nosso sangue tem a mesma cor, independentemente da cor da pele", atirou o criativo.

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Por Rui Sousa
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