Alternate Text

Próximo jogo:

By:

Logo ESC Online

FC Porto

FC Porto

20:45

15 dezembro

Estrela

Estrela

«Para o FC Porto jamais o desporto pode servir para justificar ameaças ou agressões»

Sofia Ribeiro Branco, advogada dos dragões, sublinhou que o clube "não fica indiferente ao que se passou na AG" de 13 de novembro de 2023

Sofia Ribeiro Branco, advogada do FC Porto no âmbito da Operação Pretoriano
Sofia Ribeiro Branco, advogada do FC Porto no âmbito da Operação Pretoriano • Foto: David Cabral Santos

Sofia Ribeiro Branco, advogada do FC Porto assistente no processo, sublinhou que a defesa dos arguidos na 'Operação Pretoriano', "tentou normalizar tudo o que aconteceu" no julgamento, para além de tentar "transformar uma falácia o que aconteceu na AG" do FC Porto que decorreu a 13 de novembro de 2023.

"Defesa tentou normalizar tudo o que aconteceu neste julgamento e transformar uma falácia o que aconteceu na AG. Para o FC Porto jamais o desporto pode servir para justificar ameaças ou agressões. Foi um atentado à paz pública e à liberdade dos cidadãos. Não se pode atuar à margem na lei, sem limites. O FC Porto não fica indiferente ao que se passou na AG, onde sócios foram impedidos de participar livremente. Como não pode ficar indiferente a qualquer coação física ou psicológica", começou por dizer, reiterando a posição do clube portista quanto a todos os acontecimentos na AG: "Jamais se podem passar coisas destas no desporto. Esta acusação pecou por defeito por não encontrar todas as pessoas que foram ofendidas e outras que ficaram com medo. Plano foi concertado com o propósito de eliminar os direitos sociais e limitar os sócios ao seu direito mais importante e, com isso, prejudicar de forma grave o FC Porto. Durante inquérito foram inquiridas 48 pessoas presentes na AG, sócios, segurança, visualizadas imagens CCTV e recolhidas por outras pessoas realizadas buscas a casa de arguidos, análise das mensagens entre os arguidos. Não fomos exaustivos porque ser exaustivo seria olhar para tudo e elaborar criteriosamente tudo o que acontecer."

A advogada do FC Porto afirma que Fernando e Sandra Madureira "tentaram impedir que fossem observadas todas as imagens de CCTV" e "condicionaram o tribunal": "Dada a impossibilidade de contrariar o que estava na acusação, arguidos limitaram-se desviar atenções com questões laterais. Mas pior, Fernando e Sandra, tentaram impedir que fossem observadas todas as imagens de CCTV e apresentaram condições que levaram mais de 18 horas a analisar as respetivas imagens. Sandra e Madureira condicionaram o tribunal ao dizer que só prestavam declarações se as imagens passarem primeiro. E o que é que os arguidos retiraram dessa visualização: 'nada, absolutamente nada, foi como se as imagens sem som justificassem que tudo decorreu de forma tranquila. Foi tudo calmo, uma fantasia'".

E continuou: "É inconstestável que Madureira e Hugo Carneiro dirigiram-se à mesa de credenciação e, em comunhão de esforços, adquiriram as pulseiras e posteriormente as distribuíram por quem entenderam. Com câmaras CCTV desviadas acidentalmente ou não, quando há agressões na bancada norte, as reacções na bancada central são suficientemente esclarecedoras".

Acompanhe , a par e passo, tudo sobre as alegações finais da 'Operação Pretoriano'.

Por Record
3
Deixe o seu comentário
Newsletters RecordReceba gratuitamente no seu email a Newsletter Porto ver exemplo
Ultimas de FC Porto Notícias
Notícias Mais Vistas