Técnico do FC Porto abre o jogo no dia da apresentação
Depois de 13 anos com Sérgio Conceição, Vítor Bruno decidiu abraçar uma experiência a nome próprio. Apesar de grato por tudo o que viu com o antigo líder da equipa técnica, o agora treinador do FC Porto não esconde que houve algum desgaste que foi crescendo ao longo dos anos.
"Para ser honesto, todo esse desgaste foi acontecendo de forma natural. Sabemos como vivemos tudo, de forma muito intensa, e em nenhum momento se levantou a questão do desgaste para fora. Era algo que já era visível, que foi partilhado entre mim e o Sérgio na altura a poucos dias do final da época. Tenho a certeza que os jogadores me conhecem, e têm sempre a capacidade de perceber quem está diante deles, perceber os comportamentos e valores, ver quem os lidera num papel secundário. Sempre me comportei com verdade, autenticidade, a tentar garantir o máximo de sucesso para o clube. Não vou mudar aquilo que sou só por estar num cargo superior, sou fiel ao que sempre me ensinaram de berço, valores dos quais não abdico. Terei um papel diferente sobretudo na tomada de decisão, mas mesmo essas serão sempre com total congruência, sendo o mais justo possível. Essa é sempre a vida do treinador e não tenho como fugir a isso. Acho que está muito claro na cabeça dos jogadores o que represento, o que sou, e isso deixa-me perfeitamente apaziguado", referiu, assumindo alguma dor por tudo o que aconteceu.
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"Podia fugir ao tema, mas dói-me falar de tudo isto. Obviamente que deixam marca. Sou muito grato a quem me ajuda, ao Sérgio de uma forma muito clara. Por todo o percurso que fizemos, pelos momentos difíceis que passámos não só no FC Porto, mas também em Olhão, Braga, Coimbra, Nantes, Guimarães. Todos com uma página de sucesso, à exceção do Vitória, onde não corre tão bem. Deixa marca? Deixa. Não guardo rancor a ninguém. Em nenhum momento fugi dos meus valores. Mas espero ter contribuído em alguma parte para o sucesso do Sérgio, é isso que vive comigo", apontou.
Questionado também sobre a decisão de avançar para uma carreira de treinador principal, Vítor Bruno não escondeu o papel do pai, Vítor Manuel, em todo este processo. "Voltamos a falar do mesmo. Não quero continuar a alimentar esse tema. Tenho demasiadas preocupações na minha cabeça para me castigar com algo que não tem a ver com o sucesso do FC Porto. Tenho esta decisão pensada, foi maturando ao longo da época e fui muito aconselhado pelo meu pai, que é um senhor de futebol e aquela pessoa a quem recorro. A carreira dele foi construída também nestes moldes e quis tentar perceber qual o sentimento que ele tinha, sabendo eu que já tinha presente dentro de mim o que queria fazer. Percebo a pergunta, mas neste momento isso é um não assunto. Quero canalizar a minha energia para aquilo que tenho pela frente - e não é pouco", concluiu.
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