Luís Freire: «É um jogo perigoso, basta um dia mau...»

Luís Freire quer evitar surpresas frente ao Casa Pia
• Foto: Hélder Santos

Acordar às 7h00 para entrar em campo apenas três horas depois. É o que vai acontecer amanhã ao Nacional no jogo frente ao Casa Pia, em Pina Manique, a contar para a 3ª eliminatória da Taça de Portugal. A data e a hora mereceram duras críticas do clube, dado o pouco espaço de tempo que separa este compromisso da partida do próximo domingo, frente ao Portimonense, de especial importância para os insulares pelo facto de poder garantir o acesso à fase de grupos da Allianz Cup.

“O Nacional sai prejudicado, porque o Portimonense já jogou na sexta-feira. Os outros vão estar em casa e nós a competir e a viajar”, queixou-se Luís Freire, na antevisão ao jogo. Para o treinador, de 35 anos, este é um momento para o grupo dar uma resposta às adversidades que têm surgido. “Temos de fazer das tripas coração para estarmos à altura dos desafios que temos. Queremos seguir em frente na Taça de Portugal e, depois, vencer no campeonato”, disse.

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Em Lisboa, o Nacional vai ter pela frente o 11º classificado da 2ª Liga e o treinador não quer ser apanhado pelas surpresas que a Taça de Portugal costuma proporcionar – e que nesta edição já deixaram pelo caminho o Portimonense. “Num jogo a eliminar, tudo pode acontecer. Basta um dia mau de alguém... É um jogo perigoso frente a um adversário perigoso. Queremos muito seguir em frente e, por isso, encaramos o desafio com o Casa Pia com toda a seriedade”, apontou Luís Freire, que comentou ainda o horário pouco habitual em que a equipa defrontará os gansos (10 horas). Para treinador, a equipa estará preparada para dar a melhor resposta possível. “É um pouco diferente, claro, mas estamos prontos e adaptados. Treinámos nos últimos dias a essa hora já a pensar nisso. Somos profissionais e já passámos por situações semelhantes”, sublinhou.

Por Emanuel Pestana
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