Mozer é uma das figuras do Rio Ave. Suporte do regresso dos vila-condenses à SuperLiga, com larga experiência de alta competição, o médio de 31 anos tem assinatura regular na equipa de Carlos Brito.
"Eu sou apenas mais um, pois na minha perspectiva o Rio Ave vale pelo seu todo. Desde os jogadores à equipa técnica, formamos, com extrema união, uma autêntica família. Não sendo um segredo, é um dos factores que sustenta o nosso bom momento e genericamente uma campanha merecedora dos elogios que nos têm atribuído", explica, ciente, apesar desta felicidade, que ainda é cedo para festejar. "Falta muito campeonato. Nada está ganho: nem os objectivos, nem tão-pouco a tranquilidade", alertou.
Instalado na oitava posição com 20 pontos e a nove da linha de água, o Rio Ave prepara a partir de amanhã a deslocação ao Estádio do Dragão. A viagem ao terreno de um poderoso adversário lembra as prestações em casa do Sporting e Benfica, deixando em aberto nova demonstração de qualidade frente ao FC Porto.
"O adversário é favorito, mas podemos causar nova surpresa. Empatámos com o Sporting e perdemos com Benfica, mas em ambos os jogos merecíamos mais. Não tivemos sorte, mas esperamos que agora nos acompanhe", desejou. O dia será de festa para os dragões, pois vão inaugurar o estádio em jogos oficiais, mas Mozer é pragmático.
"Não queremos estragar a festa. Trata-se de um jogo de futebol e nós queremos fazer o melhor possível para tentarmos conquistar um bom resultado", projectou.
Percurso duro até ser profissional
Mozer começou a sua carreira nos iniciados do Pedras Rubras, passando depois, e ainda nos escalões de formação, pelo Boavista e Rio Ave. Já como sénior, jogou no Desportivo de Vilar, Marítimo de Angeiras e de novo Pedras Rubras. O trajecto não mente: Mozer formou-se nos distritais e subiu a pulso na carreira.
Em 93/94, ingressou no Leixões (II B), onde permaneceu durante três épocas para encarar o grande desafio: SuperLiga. Transferiu-se para o Sp. Braga, saindo ao fim de cinco temporadas para jogar no Farense.
Foi ao serviço dos bracarenses que se estreou na SuperLiga, defrontando em 25 de Agosto o Benfica. Há dois anos voltou ao Norte para jogar no Rio Ave. Contribuiu para o regresso à SuperLiga da equipa de Vila do Conde e este ano continua firme na formação principal, pois revela-se um dos imprescindíveis a meio-campo.
Alcunha depois de ter jogado na Luz
Mozer porquê? A explicação, na primeira pessoa, de Rui Miguel Baptista Araújo, nascido no Porto, a 15 de Março de 1972. "Foi o massagista do Rio Ave, o senhor José, quando uma vez joguei com o Benfica. Ele achou que a minha fisionomia coincidia com a do Mozer e colocou-me a alcunha", conta.
Extremo croata do Rio Ave, de 26 anos, em entrevista a Record
Extremo croata do Rio Ave, de 26 anos, em entrevista a Record
Será uma das várias novidades que o técnico Sotirir Silaidopoulos
Para o jogo da Taça de Portugal
Stake Solbakken perdeu a paciência depois do empate frente à Nova Zelândia e não deixou nada por dizer
Suazo, hondurenho do Sp. Braga, também destacado pela publicação inglesa
Último compromisso antes de regressarem ao trabalho em Portugal
Otamendi foi titular mas saiu ao intervalo
Técnico não sobrevive aos maus resultados e é demitido após desaire com o Kosovo
Emblema argentino corre o risco de fechar as portas