No final da reunião magna da Assembleia Geral da SAD do Sporting que começou às 17h00 desta segunda-feira e durou sensivelmente até um pouco depois das 23h00, o presidente da Mesa da Assembleia Geral, Bernardo Ayala, abordou os resultados do encontro entre acionistas, destacando, na sua ótica, a transparência do processo ao serem revelados os valores da remuneração para os órgãos sociais.
"No que respeita às remunerações, houve duas discussões e determinações: em primeiro lugar, foi aprovada a remuneração variável concreta pelo desempenho dos membros executivos do conselho de administração na época passada, em que o Sporting foi campeão e foi onde foi nas competições europeias. Foi aprovada em obediência a uma grelha. O segundo ponto diz respeito a uma remuneração que vigorará por dois anos. A comissão de acionistas submeteu à votação a política de remunerações até ao fim deste mandato. Celebrou-se a remuneração fixa correspondente a esses órgãos e fórmulas de remuneração variável para a época que se inicia", explicou o líder da MAG , antes de completar.
"O grande objetivo da comissão de acionistas é que tudo foi publicado na CMVM e que seja do conhecimento público de tudo o que hoje foi aprovado", apontou.
Além disso, Bernardo Ayala elogiou ainda a forma como os trabalhos decorreram na AG de acionistas da SAD leonina, no auditório Artur Agostinho, no Estádio José Alvalade. "A Assembleia decorreu muito bem. Discutimos e votámos 7 pontos muito importantes para a vida da Sporting SAD. As propostas apresentadas foram todas apreciadas por larga maioria, com algumas abstenções e noutras com alguns votos contra. Foi uma discussão saudável e democrata, como convém", sublinhou.
Por último, relativamente à deliberação sobre autorização a conceder ao conselho de administração para uma ou mais emissões obrigacionistas, até ao montante máximo de 100 milhões de euros, a realizar através de uma ou mais ofertas públicas de subscrição ou ofertas públicas de troco, o presidente da MAG da Sporting SAD não deixou pormenores concretos sobre o modelo a adotar. "Os modelos não foram definidos, hoje foi definido o teto máximo (da emissão obrigacionista) que é o que consta na proposta. Os temos concretos hão-de ser anunciados pelo conselho de administração até à data limite. É um instrumento importante para a gestão da SAD", justificou.
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