Já não é no mítico Inönü, um caldeirão em permanente ebulição, que o Besiktas recebe os adversários. Enquanto espera pela sumptuosa Vodafone Arena, o Atatürk, estádio habitualmente utilizado pela Seleção turca, passou a ser a casa das Águias Negras. O ambiente que espera o Sporting será de enorme efervescência, espicaçado pela vitória ante o rival Fenerbahçe (3-2), que permitiu ao Besiktas ascender à liderança do campeonato.
Vertigem
As Águias Negras são uma equipa com uma ideia de jogo marcadamente ofensiva, que busca a baliza adversária com contundência. Extremamente perigoso a explorar contra-ataques e ataques rápidos, sempre com a velocidade, mobilidade e criatividade de Gökhan Töre, exímio no um contra um e sagaz a buscar diagonais, em ponto de mira, o Besiktas é uma equipa extremamente astuta a atacar as costas da defesa adversária, aproveitando também a qualidade de Sosa e Özkayup no último passe, e as desmarcações curtas de Gómez, a habitual referência ofensiva que se reencontrou com os golos, e Cenk Tosun, que, mesmo perdendo a titularidade, continua a causar danos como suplente utilizado. Em ataque posicional, a exploração do jogo exterior, através de Quaresma e Gökhan Töre, é um dos trunfos, mas Senol Günes pede, em diversas ocasiões, que os extremos busquem o espaço interior, de forma a proporcionarem passes de rutura a Gómez, abrindo as alas para as desmarcações dos laterais, sempre com o alemão Beck em destaque, já que é acutilante a oferecer largura e a atacar a profundidade. Contudo, em situações que o rival defende com um bloco mais baixo, não há pruridos em buscar uma construção mais longa em direção à referência ofensiva, que busca assistir com um toque atrasado a finalização de um dos médios: Sosa é exímio a atacar as entrelinhas e a buscar a baliza adversária.
Bolas paradas
Fortíssimo nos lances de bola parada, o Besiktas apresenta múltiplas soluções na execução de livres laterais e pontapés de canto, como Sosa, Quaresma e Gökhan Töre, e no aproveitamento deste tipo de lance, explorando o jogo aéreo de Gómez (muito perigoso a atacar o segundo poste), Ersan Gülüm e Rhodolfo, muitas vezes na sequência de um desvio ao primeiro poste. Oguzhan Özkayup é exímio a bater livres diretos, dando efeitos tremendos à bola, surgindo Gökhan Töre e Quaresma como alternativas.
Debilidades
A consistência defensiva está longe de ser uma das armas da formação turca, já que a postura marcadamente ofensiva expõe demasiado a equipa a contragolpes do adversário, até porque os defesas-centrais denotam dificuldades com lançamentos para as suas costas, e os laterais, fruto da sua vocação ofensiva, apresentam debilidades defensivas. A pouca agressividade dos médios-centro, que também se desposicionam com alguma facilidade, abre espaços entre a linha defensiva e intermédia, que poderão ser explorados por um Sporting novamente arguto na exploração do jogo interior. As bolas paradas laterias poderão ser outro trunfo dos leões, sobretudo se aproveitarem movimentos de antecipação ao primeiro poste e/ou o ataque ao segundo poste, espaço normalmente desprotegido.
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