No recente dérbi contra o Benfica, que terminou com um empate (1-1) e deixou o Sporting apenas dependente de si próprio para alcançar o bicampeonato, Matheus Reis foi suplente utilizado e somou assim o 200.º jogo de leão ao peito. Um marco na carreira do defesa de 30 anos, o qual, em declarações à Sporting TV, destacou a importância do número redondo no trajeto em Alvalade.
"É uma marca muito importante. Lembro-me, como se fosse ontem, da minha apresentação e chegada aqui. Não imaginava que chegaria a esta marca em tão pouco tempo. É uma média de 50 jogos por temporada, então são muitos jogos e emoções. Muitas batalhas e títulos, mas há um sentimento de dever cumprido", começou por assumir o camisola 2, antes de vincar ainda o facto de ser o segundo jogador do plantel atual dos leões com mais jogos nas pernas.
Apesar de ter apenas contrato em vigor até junho de 2026, Matheus Reis vê o futuro no Sporting e garante que espera continuar em Alvalade por ainda mais temporadas.
"Cada jogo é único e temos aquele sentimento e friozinho na barriga. Até aumenta a pressão, porque temos uma responsabilidade maior a cada jogo que passa. Sinto-me muito feliz. Tento passar para os mais jovens a grandeza do clube. É viver o dia a dia, o trabalho, saber que temos de entrar para vencer em todos os jogos. Temos uma responsabilidade e pressão boa num clube como este. Quero deixar uma marca de trabalho, dedicação, de nunca desistir. Mas isto é apenas o começo, tenho fome de mais e quero conquistar cada vez mais. Vamos continuar a construir a nossa história", deixou claro.
"O Sporting é a extensão da nossa família. Em casa tudo é verde. Somos muito felizes aqui e esperamos ficar aqui por muito tempo. Todos que chegam aqui dizem que aqui é diferente. O Sporting respeita as famílias, faz sempre coisas a pensar nas famílias, une-as e pensa nos filhos. Isso leva a esta união que toda a gente vê. É muito mais do que isso. A nossa união é diária, as famílias reúnem-se sempre e isso repercute-se dentro de campo. Mostra toda a nossa força", reiterou.
De igual forma, o brasileiro de 30 anos louvou o facto de já ter envergado também a braçadeira de capitão no clube de Alvalade. "É demais. Quando tive a oportunidade, que o míster disse que ia ser, passou um fio na cabeça. Queremos chegar aqui e conquistar grandes, mas nunca imaginamos que vamos chegar assim tão longe. Dá-te uma sensação de realização e isso é tão bom que quero continuar a escrever o meu nome na história do clube", sublinhou.
Sobre o trajeto nos verdes e brancos, Reis lembrou, entre outros casos, uma vitória na visita ao Gil Vicente, ainda na altura da pandemia, quando fez a estreia no Sporting. "Não tinha bola e estava há seis meses parado. Fui convocado, mas não esperava entrar. Estava pronto fisicamente e mentalmente. Conseguimos virar aquele jogo, com o Seba [Coates] a marcar. Não podia ter começado melhor. Foi marcante para todos. Já o jogo mais especial? Contra o Benfica na final da Taça da Liga [em 2021/22] em que fomos campeões. Foi muito especial e pude fazer um grande jogo. Começámos a perder e conseguimos virar, portanto foi uma conquista muito importante. Os jogos do título são sempre especiais, lembro-me do Boavista... Fico com esses jogos dos títulos. Também o do golo do Geny contra o Benfica. Quando a bola chegou ao Geny e ele rematou, olhei para o Jer [St. Juste] e começámos a correr. Comemorámos muito e foi incrível, porque sabíamos que tínhamos dado um grande passo rumo ao título. Isso mostra união e força que todos temos", frisou.
Na hora de abordar a presente temporada, Matheus Reis dirigiu-se aos adeptos, pedindo apoio indispensável para o que resta no campeonato e Taça de Portugal. "Cada temporada é única. Mas sabemos que isto é uma maratona. Estivemos sempre juntos, nos momentos mais difíceis e de glória. Precisamos de todos, que acreditem em nós. Vamos em busca de mais!", concluiu.
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