Miguel Braga e o título de basquetebol: «Ano de 2021 revelou mau perder transversal do FC Porto»

Foto: Paulo Calado
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Responsável de comunicação do Sporting fala "numa narrativa bélica contra as arbitragens"

No seu texto de opinião publicado no jornal 'Sporting', Miguel Braga aponta ao "mau perder transversal do FC Porto" que se revelou em 2021. O responsável de comunicação do clube alude à conquista dos leões do título de basquetebol - vitória do Sporting no último segundo no jogo 5 da final do playoff da Liga Placard - e sublinha: "a culpa, se não ganham, é sempre das arbitragens. Mérito dos outros é que não".

"(...) Uma jogada defensiva para evitar a derrota acabou em falta atacante evidente e inequívoca sobre Micah Downs. O norte-americano fez o derradeiro lançamento, mas há todo um grupo de pessoas que está de parabéns, que sabe, melhor do que ninguém, o caminho percorrido para chegar até aqui. (...)

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Mas o Desporto tem sempre os dois lados da medalha, quem ganha e, inevitavelmente, quem perde. Este ano de 2021 revelou um mau perder transversal do FC Porto assente numa narrativa bélica contra as arbitragens, pressionando e condicionando o futuro, seja dentro ou fora de campo, nesta e noutras modalidades. Ao longo do ano futebolístico essa foi uma das formas de agir e os exemplos são conhecidos por todos. Porém, não se limitaram à Liga NOS ou à Taça da Liga", pode ler-se.

E prosseguiu: "Regressando ao basquetebol, não bastaram as imagens dos pontapés às cadeiras, não bastou danificar o troféu do vencedor ou rodear o árbitro – será que estes actos vão ter consequências à altura? De "foi das maiores roubalheiras a que assisti. Uma roubalheira monumental", a "foi a maior vergonha que vi em toda a minha vida! Peço desculpa a todos os que gostam de basket e de desporto pelo que acabaram de assistir! Hoje gozaram connosco e com o trabalho de uma época inteira", ou "foi um título sonegado às claras num resultado fortemente influenciado pelo árbitro Carlos Santos", de tudo se queixaram os azuis e brancos, ameaçando até, imagine-se, abandonar a modalidade. A forma e o conteúdo são o mesmo e é transversal. A culpa, se não ganham, é sempre das arbitragens. Mérito dos outros é que não".

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Por Record
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