Vukcevic entrou em pânico

Ainda não é possível apresentar um diagnóstico definitivo sobre o problema que afectou Vukcevic durante o jogo com a U. Leiria, mas a situação está debelada e o jogador já se treina amanhã. No entanto, o atleta e os médicos do Sporting viveram momentos de enorme aflição. Vukcevic queixou-se de estar a respirar mal, teve vontade de vomitar e acabou a noite no hospital por medida de precaução.

No campo

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Dez minutos depois de Izmailov fazer o 1-0, Paulo Bento deu ordem para Vukcevic entrar em campo. O montenegrino entrou ao mesmo tempo que Pereirinha, mas não chegou a estar 20 minutos no relvado. Aos 81’, no lance que origina a falta de Had sobre Sougou da qual resultou o golo de Toñito, Vukcevic surge na jogada sem exibir qualquer problema.

O susto

No entanto, repentinamente, Vukcevic aproximou-se do banco e disse: “Estou muito cansado. Não consigo respirar.”

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Gomes Pereira registou o desconforto torácico do jogador e concentrou-se totalmente no caso, ainda que, no mesmo instante, João Moutinho estivesse prostrado no relvado, requerendo assistência. Foi o fisioterapeuta Mário André quem se entregou a Moutinho.

Vukcevic “estava em pânico, indisposto, com vontade de vomitar e dificuldades em respirar”. Perante este quadro, o médico do Sporting, também preocupado com a situação, não hesitou e informou Paulo Bento que o montenegrino não voltava ao campo. Gladstone, que já tinha tirado o pólo de treino e ouvia as indicações do treinador, voltou ao banco e entrou Farnerud.

Gomes Pereira estava apreensivo. Para o médico, era preferível Vukcevic apresentar algum sinal de dificuldade para melhor identificar o problema. Como esse sinal não surgiu, a preocupação foi maior.

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Na cabina

O jogador acompanhado dos dois médicos do clube – a Gomes Pereira juntou-se Virgílio Abreu – recolheu então aos balneários. Imediatamente foi-lhe medida a frequência cardíaca que registou 180 batimentos/minuto. “Uma frequência normal atendendo a que estamos perante um atleta de alta competição”, referiu Gomes Pereira.

Vukcevic manteve-se no entanto com náuseas e vontade de vomitar, mas à medida que o tempo foi passando começou a apresentar menos queixas.

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O que acabara de se passar aconselhou obviamente os médicos leoninos a avançarem para mais exames. Vukcevic, já sem os sinais que tinham assustado toda a gente, tomou um duche, vestiu-se e os três seguiram para o Hospital da Luz.

No hospital

Na unidade hospitalar, Vukcevic foi sujeito a uma bateria de exames. Fez um electrocardiograma e um ecocardiograma e logo se excluiu toda e qualquer hipótese de doença cardíaca. Os dados de monitorização registados até atingiram valores inferiores em relação a atletas de alta competição pelo que ficou imediatamente afastado qualquer risco cardíaco.

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Foi também medida a tensão arterial e os seus valores foram normais. “Valores baixos, mas uma baixa saudável, atendendo ao facto de se tratar de um futebolista”, referiu a Record Gomes Pereira.

Vukcevic ficou algumas horas “contrariado” no hospital para observação, mas acabou por regressar a casa.

Mais informação na edição impressa de Record

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