Presidente da ANDIF sublinha que ida do português para o Manchester City mostra evolução no dirigismo nacional
O presidente da Associação Nacional de Dirigentes de Futebol, Futsal e Futebol de Praia (ANDIF) considerou este domingo que o anúncio de Hugo Viana como diretor-geral do Manchester City a partir da época 2025/26 comprova um "dirigismo a evoluir".
António Diamantino Gonçalves crê que o acordo oficializado no sábado pelo campeão nacional luso e pelo tetracampeão inglês é um "reconhecimento público do dirigismo nacional" e realça que outros portugueses podem seguir as 'pisadas' do dirigente de 41 anos, com um percurso como diretor desportivo dos 'leões' que começou em 2018/19 e encerra no final da temporada em curso.
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"É sinónimo de que o dirigismo está a evoluir, de que os cursos de dirigismo que a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e a ANDIF estão a fazer estão a dar resultados. É um orgulho que, em conformidade com os jogadores e os treinadores que temos na 'primeira linha', os dirigentes estejam a fazer o mesmo caminho", diz, à Lusa.
À frente da associação sediada em Vila Real desde 2012, o responsável vinca ainda que a transferência de Hugo Viana para um clube que venceu oito dos últimos 13 campeonatos ingleses e ainda a Liga dos Campeões em 2023 premeia o contributo do antigo internacional português para a melhoria do clube de Alvalade desde 2018, com reflexo nos campeonatos nacionais conquistados em 2020/21 e 2023/24.
"A capacidade e a categoria do Hugo Viana mudaram completamente o Sporting. O clube ficou mais 'transparente'. As coisas aparecem feitas. Numa altura que financeiramente nem era boa para o Sporting, ele conseguiu fazer um trabalho excelente, o que nos leva a crer que, nas dificuldades, se fazem grandes clubes quando há grandes homens à frente. O Hugo Viana é um exemplo disso. É uma honra para nós tê-lo como dirigente", acrescentou.
Ciente que a maioria dos 34.500 dirigentes referenciados pela ANDIF está no futebol distrital, António Diamantino Gonçalves admite que o principal desafio do setor é o de "levar os bons exemplos do futebol profissional" para os clubes amadores, dando-lhes "ferramentas para que possam ter mais autonomia".
Após experiências como diretor desportivo no Belenenses (2017/18) e no Sporting, Hugo Viana vai ser diretor-geral dos citizens, clube no qual alinham os internacionais lusos Rúben Dias, Matheus Nunes e Bernardo Silva, substituindo o espanhol Txiki Begiristain.
O Sporting revelou que a saída de Hugo Viana vai ser colmatada com a entrada de Bernardo Pinheiro para a função de diretor-geral, após prestar assessoria executiva à administração e ao departamento de futebol dos 'leões' entre 2020 e 2023.
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